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Bancários deflagram greve e bancos não abrem hoje

Os bancários de Alagoas decidiram, em assembléia, fazer nova paralisação a partir de hoje, nas agências da capital e interior.

Os bancários de Alagoas decidiram, em assembléia, fazer nova paralisação a partir de hoje, nas agências da capital e interior.

A decisão faz parte da proposta adotada em outras capitais. Os bancários rejeitam a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que oferece reajuste de 2% no salário e Plano nos Lucros e Resultados (PLR) inferior à reivindicada pela categoria.

No dia 25 de setembro, 90% dos 2,3 mil bancários aderiram a paralisação de advertência por 24 horas.

Reivindicação

Os bancários reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação e participação maior nos lucros e resultados – de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500.

No ano passado, quando houve greve de seis dias, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR mínima de 80% do salário mais R$ 800.

Agora, com Alagoas, sobre para dez o número de estados/capitais com as atividades paralisadas: Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Pernambuco, Bahia, Florianópolis, Maranhão e Rio Grande do Norte. Na Bahia e Porto Alegre, a greve foi deflagrada apenas no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal.

Apesar de vários estados/capitais já terem decretado a greve, a Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários mantêm o calendário tirado na semana passada, que orienta a realização das assembléias na quarta-feira e a greve a partir de quinta.

Depois que os bancários rejeitaram a proposta econômica da Fenaban – reajuste de 2% e PLR inferior à reivindicada – quatro rodadas de negociações estão marcadas: hoje (2/10) com o Banco do Brasil; nesta quarta com a Caixa Econômica Federal e a Fenaban; e na sexta-feira, 6, com o Banco do Nordeste.

As reuniões sobre o reajuste começaram em 10 de agosto.