Há exatamente uma semana – tudo começou no último domingo, por volta das 17h45 – uma tentativa frustrada de assalto a um mercadinho, no Eustáquio Gomes, em Maceió, acabou se transformando num seqüestro.
Há exatamente uma semana – tudo começou no último domingo, por volta das 17h45 – uma tentativa frustrada de assalto a um mercadinho, no Eustáquio Gomes, em Maceió, acabou se transformando num seqüestro.
Na ação, o pai de Malu, Murilo Sérgio Jucá Nogueira, que é policial, tentou evitar o assalto e a menina foi levada pelos assaltantes, que a utilizaram como escudo humano para evitar a troca de tiros.
A triste história que ganhou destaque em boa parte do país, comoveu os alagoanos numa corrente positiva para que os homens que levaram Maria Luiza Nogueira, dois anos e dez meses, devolvam a criança.
O Alagoas24horas entrou em contato às 16h45 deste domingo, com Martha Rocha, tia de Malu. Emocionada, ela voltou a pedir a libertação da sobrinha e destacou o sentimento de impotência, vivido pela família. “Eles não mantêm contato com a gente. Já faz uma semana e não sabemos o que fazer. O sentimento de impotência é muito grande, nestas horas, mas temos fé que, muito em breve ela vai estar aqui, no convívio com a família e seus amigos”, disse Martha.
A família acredita necessária a participação da sociedade na busca por informações, mas continua suplicando para que pessoas de má fé parem com os trotes. “Tem muita gente boa tentando ajudar, mas muita gente sem coração ainda tem ligado para os telefones celulares de contato e também o residencial, passando trote. E nós que já estamos sofrendo tanto, ficamos ainda mais angustiados”, afirma a tia da menina.
O secretário de Defesa Social, coronel Ronaldo dos Santos, afirmou que a Polícia tem esperanças de encontrar a menina viva.
As investigações continuam, e os telefonemas de pessoas de todas as partes do Estado, sensibilizadas com o caso, não param de chegar nas redações de jornais e agências de notícias. Todos torcem pela volta de Malu para sua família.