De acordo com o superintendente, Gilberto Coutinho, as denúncias são de ameaças físicas, feitas por trabalhadores do acampamento que fica nas terras da Usina Seresta.
A superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) instaurou um processo investigativo para apurar as denúncias de trabalhadores rurais que integram a Comissão Pastoral da Terra (CPT).
De acordo com o superintendente, Gilberto Coutinho, as denúncias são de ameaças físicas, feitas por trabalhadores do acampamento que fica nas terras da Usina Seresta. “Nós entramos com o processo de desapropriação e o proprietário ganhou a ação na Justiça. Agora estamos vendo áreas alternativas para os sem-terra”, explicou.
Ainda segundo Coutinho, o processo será analisado para que seja discutida uma saída jurídica para a questão. Enquanto isso, os trabalhadores rurais devem continuar na área. “Eles estão lá há cerca de quatro, cinco anos. Mas encaminharemos profissionais do Incra para investigar essas denúncias”, finalizou.
Uma das maiores reinvindicações de movimentos ligados aos sem-terra é a agilidade nos processos de Reforma Agrária. Sobre eles, o superintendente do Incra disse que, recentemente, algumas famílias foram beneficiadas com a desapropriação de algumas terras e o órgão já está cadastrando famílias que serão beneficiadas, com a posse das terras da fazenda Ouricuri.
“A expectativa é que, até o fim do ano, sejam desapropriadas algumas partes das terras do complexo Agrisa. Aguardamos somente a liberação do processo, que está em Brasília. Se conseguirmos a total desapropriação, será a maior do Brasil, que vai beneficiar entre 1.500 a duas mil famílias”, afirmou.