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Secretário de Ressocialização explica transferência de Cavalcante

O coronel Aurélio Rosendo, secretário executivo de Ressocialização de Alagoas, afirmou que a transferência do tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante para o presídio Baldomero Cavalcanti aconteceu por conta do esgotamento do prazo de permanência no Centro de Reeducação da Polícia Militar, Abreu e Lima, em Pernambuco, onde estava preso.

O coronel Aurélio Rosendo, secretário executivo de Ressocialização de Alagoas, afirmou que a transferência do tenente-coronel Manoel Francisco Cavalcante para o presídio Baldomero Cavalcanti aconteceu por conta do esgotamento do prazo de permanência no Centro de Reeducação da Polícia Militar, Abreu e Lima, em Pernambuco, onde estava preso.

O secretário explicou ainda que, por ser um preso de Alagoas, compete à Justiça alagoana a responsabilidade da custódia de Cavalcante. “O juiz da Vara de Execuções Penais de Pernambuco, Abner Apolinário, entrou em contato pedindo que a Justiça de Alagoas realizasse a transferência dele porque seu prazo de permanência havia se esgotado”, disse Rosendo.

Ele afirmou ainda que o preso já está alojado no presídio Baldomero Cavalcante. “Coube à Secretaria de Ressocialização recepcioná-lo no Sistema Prisional. Ele já está alojado e em situação de tranqüilidade”, completou.

O secretário disse também que não recebeu nenhum comunicado sobre a transferência do preso para outro local e que a decisão vai pedender da Justiça.

NCCO

O juiz Diógenes Tenório, do Núcleo de Combate ao Crime Organizado, afirmou que o núcleo ficará com o processo de Cavalcante porque o juiz da Vara de Execuções Penais, Marcelo Tadeu, está em Brasília e o substituto dele, Pedro Augusto, está a serviço da Justiça Eleitoral.

"Já existem contatos com dois outros estados para fazermos a transferência do tenente-coronel. Há uma semana, o juiz da Vara de Execuções Penais de Pernambuco manteve contato conosco, para falar sobre a transferência, mas nós não sabíamos que seria tão rápido", afirmou.

O juiz disse ainda que não há previsão, nem estimativa para que a trasnferência de Cavalcante seja feita. No entanto, é necessária pelo risco de manter um preso como ele aqui no Estado. "É um risco para o preso e para os outros", completou Tenório.

Atualizado às 18h35