Arapiraca – Uma inspeção de rotina feita pelo promotor Walter Omena numa escola de ensino básico na área do lixão da cidade, pode ter levado à
Arapiraca – Uma inspeção de rotina feita pelo promotor Walter Omena numa escola de ensino básico na área do lixão da cidade, pode ter levado à descoberta de mais um escândalo com o dinheiro da merenda escolar.
O promotor decidiu estender a inspeção para todas as escolas públicas e concluiu que as irregularidades diferem apenas nos graus de gravidade; numa escola a merenda se restringe a garapa e bolacha – não tem feijão, arroz, carne, pão e a sopa que declaram servir aos alunos.
Em outras escolas os alimentos estão com validade vencida ou foram guardados em lugares inadequados. O promotor está concluído a inspeção para apresentar o relatório denunciando as irregularidades.
Antes das denúncias, sete vereadores se rebelaram e aprovaram vários requerimentos pedindo explicações à Prefeitura sobre gastos com saúde, educação e combustível. Até agora não houve resposta.
Liderados pelo vereador Julio Houly, eles prometem infernizar a vida do prefeito Luciano Barbosa cobrando explicações. O relatório do promotor Walter Omena ainda não está pronto, mas já causa reboliços em Arapiraca; sem revelar tudo o que descobriu até agora, o promotor aguça a curiosidade do público e aumenta o desespero dos culpados.
Na escola municipal que funciona na área do lixão, na periferia de Arapiraca, o promotor Walter Omena encontrou crianças sentadas no chão porque não havia cadeira; a cozinha em estado imprestável e a merenda limitada a “jacuba” (garapa rala com gosto de fruta) e bolacha.