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Caso Toinho da Barra: principal acusado está foragido e Justiça adia julgamento

O júri estava marcado para esta tarde, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, mas não ocorreu porque o principal acusado, Toinho da Barra, está foragido da Justiça e o advogado de defesa do outro acusado, Joelso Rodrigues de Oliveira, 25, está concorrendo às eleições da Ordem dos Advogados do Brasil e pediu que o júri fosse adiado.

Gazeta de Alagoas/Arquivo

Arsenal encontrado pela polícia na casa de Toinho da Barra, logo depois do crime

Pela quarta vez neste ano, o juiz da 8ª Vara Criminal, Alberto Jorge Correia, decidiu adiar o julgamento de Antônio José dos Santos, o Toinho da Barra, 54, e Joelso Rodrigues de Oliveira, 25.

O júri estava marcado para esta tarde, no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, mas não ocorreu porque o principal acusado, Toinho da Barra, está foragido da Justiça e o advogado de defesa do outro acusado, Joelso Rodrigues de Oliveira, 25, está concorrendo às eleições da Ordem dos Advogados do Brasil e pediu que o júri fosse adiado.

“Num caso de homicídio, a lei obriga ao juiz que o julgamento seja feito com a presença dos réus. Como o Toinho da Barra está foragido, não podemos fazer o julgamento dele. E nós até poderíamos fazer o julgamento deles separado, mas o resultado poderia ser injusto, então é preferível que o julgamento seja feito com os dois réus”, explicou o juiz Alberto Jorge, acrescentando que a data ainda será remarcada.

Esta é a quarta vez que o júri é adiado neste ano, já que esteve marcado para os dias 26 de abril, 22 de maio, 25 de julho e a última data marcada foi a tarde de hoje. No primeiro dia em que o julgamento foi adiado, o advogado de Toinho da Barra, Júlio César Cavalcante, disse que ele estava internado em Aracaju, com uma crise hipertensiva; nesse mesmo dia, ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Alberto Jorge.

Crime

Toinho da Barra e Joelso de Oliveira são acusados de assassinar o comerciante Luís Antonio Monteiro Torres, no dia 23 de fevereiro de 2002, no Bar da Nelma, em Pão de Açúcar.

O crime aconteceu de forma brutal, com a participação do tio de Toinho, Pedro Batalha dos Santos, o sobrinho Adonias Pereira Andrade e o primo de Toinho, Alexandre Matos Santana. Eles teriam fechado as portas do bar e matado o comerciante a pauladas. Dos cinco acusados, apenas Joelso de Oliveira está preso.

Segundo os laudos da perícia, o crime foi motivado por vingança aos comentários que Luiz Monteiro fazia a respeito da ex-namorada, esposa do principal acusado do crime, o Toinho da Barra.