A confirmação saiu depois de exames e laudos periciais, que encontraram, inclusive, vestígios do criminoso. “Eles encontraram caixa de fósforos e até palitos usados no local”, contou o delegado Adalberto Meira.
Mais de um mês depois do incidente, os peritos do Instituto de Criminalística comprovaram as suspeitas da Polícia: o incêndio ocorrido na sede da Prefeitura Municipal de Estrela de Alagoas foi realmente criminoso.
A confirmação saiu depois de exames e laudos periciais, que encontraram, inclusive, vestígios do criminoso. “Eles encontraram caixa de fósforos e até palitos usados no local”, contou o delegado Adalberto Meira.
Outros vestígios – encontrados pelos peritos e citados no relatório – foram os diversos focos de incêndio no local e o forte odor de gasolina, que foi o combustível utilizado na ação.
Logo depois do incidente, ocorrido na madrugada de domingo, dia 17 de setembro, houve suspeitas de que o incêndio pudesse envolver interesses eleitorais, pela proximidade com a eleição de um novo governador, deputados estaduais e deputados federais.
No entanto, até o momento, o delegado ainda não tem suspeitos de alguém que possa ter praticado o crime, mesmo depois de ouvir a maioria das testemunhas. “Ouvi os feirantes, os funcionários da prefeitura e até a prefeita [Ângela Garrote], falta ouvir apenas o deputado Helenildo Ribeiro, que foi citado no depoimento da prefeita”, explicou o delegado.
Mesmo com a falta de suspeitos e, possivelmente de indiciados, o inquérito pode ser remetido à Justiça, conforme o delegado, porque não há provas ou indícios sobre quem possa ter praticado o crime.
De acordo com feirantes da cidade de Estrela de Alagoas, que presenciaram o fato, pelo menos três meliantes invadiram a sede da Prefeitura e conseguiram queimar documentos da contabilidade.
Os feirantes chegaram a dizer que a ação teria demorado menos de cinco minutos. Cerca de dois minutos após a fuga dos criminosos, em um Fiat Uno de cor escura, os feirantes ouviram uma grande explosão na parte interna da Prefeitura.