Cerca de mil trabalhadores rurais sem terra ligados ao Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST) estão neste momento acampando na Praça Sinimbú. Eles reivindicam uma reunião com o superintendente do Incra para cobrar mais ações e realizam amanhã uma caminhada pelo Centro de Maceió.
Cerca de mil trabalhadores rurais sem terra ligados ao Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST) estão neste momento acampando na Praça Sinimbú. Eles reivindicam uma reunião com o superintendente do Incra para cobrar mais ações e realizam amanhã uma caminhada pelo Centro de Maceió.
De acordo com o coordenador do movimento, Marcos Antônio da Silva (Marrom), está agendada para amanhã, às 15 horas, uma reunião como o superintendente do Incra, Gilberto Coutinho, para cobrar que o instituto cumpra sua meta anual, a de assentar três mil famílias por ano.
“Este ano foram assentadas apenas 500 famílias. Nós temos espalhados pelo Estado 4.200 trabalhadores rurais sem terra distribuídos em 56 acampamentos”, explicou Marrom, ressaltando ainda que na pauta de reivindicações está a liberação de crédito para investimento em infra-estrutura nos acampamentos e dos convênios já assinados há seis meses, além da realização de vistorias nas áreas para desapropriação.
“Amanhã estaremos realizando uma caminhada a partir das 9h pelas ruas do Centro pra chamar atenção da população para a causa sem terra. A previsão é de continuarmos acampados em Maceió até sexta-feira”, completou o coordenador do movimento.
Segundo a assessoria do Incra, os trabalhadores rurais – oriundos dos municípios de Flexeiras, Joaquim Gomes e São Luiz do Quitunde – se comprometeram em não ocupar a sede do instituto e não informaram que não impediriam os trabalhos normais dos funcionários.