Os advogados da prefeita Ângela Garrote vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal da decisão do Tribunal Superior Eleitoral que cassou seu mandato;
Os advogados da prefeita Ângela Garrote vão recorrer ao Supremo Tribunal Federal da decisão do Tribunal Superior Eleitoral que cassou seu mandato; enquanto o STF não julgar o recurso ela se mantém no cargo ainda que “sub-judice”.
Com exceção da denuncia de divórcio forjado, o caso da prefeita é idêntico ao processo contra o ex-governador Ronaldo Lessa; o ex-governador foi punido por abuso de poder econômico na eleição municipal de 2004 e recorreu ao STF – que ainda não decidiu.
Mas, os advogados do sr. Francisco José Sobrinho, autor da denúncia contra a prefeita, não têm dúvida de que o STF manterá a decisão do TSE, que se respaldou na decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas – que determinou a cassação do diploma da prefeita também por unanimidade.
Os advogados de Ângela haviam entrado no TSE com “Agravo de Instrumento”, para tentar impedir a cassação do diploma da prefeita – que o Tribunal Regional Eleitoral em Alagoas tinha determinado.
Além de abuso de poder político e econômico, a prefeita Ângela Garrote foi denunciada à Justiça Eleitoral pela prática de “divórcio forjado”; ela se elegeu prefeita sucedendo o marido, Antônio Garrote, que acabou falecendo no ano passado vítima de câncer.
O candidato derrotado no pleito, Francisco José Sobrinho (“Chico Fausto”) juntou as provas das irregularidades praticadas por Ângela Garrote e ganhou a ação no TRE, que determinou a cassação do seu diploma – ela recorreu ao TSE e perdeu.
Por unanimidade, os ministros do TSE decidiram acompanhar o voto do relator, o ministro César Asfor Rocha, que foi contundente no relatório ao acompanhar o entendimento do TRE alagoano.
Envolvida numa série de irregularidades administrativas e com fortes indícios de desvio de dinheiro público, a prefeita Ângela Garrote tentou desviar o foco sobre sua administração no episódio do incêndio no prédio da Prefeitura de Estrela de Alagoas este ano.
Com a apuração do sinistro descobriu-se que o incêndio foi criminoso, ou seja, foi planejado e a prefeita tomou o cuidado de alugar a casa vizinha à Prefeitura e instalar seu gabinete antes do incêndio criminoso.
O fogo só destruiu o que era mesmo para ser destruído e que poderia servir de provas de irregularidades na administração de Ângela Garrote.