Time leva susto no segundo set, mas reservas garantem vitória por 3 sets a 1
Já classificada para a semifinal do Campeonato Mundial, a Bulgária optou por enfrentar o Brasil sem quatro titulares. Chegou a dar um susto, mas banco por banco, o do Brasil é melhor.
Com boa participação dos reservas Anderson, Rodrigão, Murilo e Marcelinho, a equipe do técnico Bernardinho venceu por 3 sets a 1 (25/22, 20/25, 25/22 e 25/16), acabou com a invencibilidade do rival e garantiu vaga entre os quatro melhores da competição.
Com o resultado da partida, realizada nesta quarta-feira, no ginásio Green Arena, em Hiroshima (Japão), Brasil e Bulgária terminaram a segunda fase com 13 pontos. Mas os brasileiros ficaram em primeiro no Grupo F por terem melhor saldo de pontos (divisão dos pontos marcados pelos pontos sofridos): 1,155 a 1,073.
Apesar de reservas, os búlgaros que iniciaram a partida mantiveram o ritmo da equipe titular, com saque forçado e forte bloqueio. Já a equipe brasileira não começou bem, desperdiçando ataques e saques.
A Bulgária manteve a liderança durante quase todo o set, mas com o placar em 19/17 para os adversários, Giba marcou quatro pontos seguidos (três de ataque e um de saque) e abriu a vantagem que garantiu a vítória brasileira por 25/22.
No segundo set o Brasil continuou sofrendo com o forte saque e o bem armado bloqueio da Bulgária. Com 16/12 para os adversários, Bernardinho colocou Murilo, Anderson e Marcelinho, nos lugares de Dante, André Nascimento e Ricardinho, respectivamente. Mas a equipe não mostrou a vibração das últimas partidas e, apesar de uma boa seqüência de saques de Giba, perdeu por 20/25.
Para o terceiro set, Bernardinho manteve a equipe que terminou o segundo. E logo no início, um problema para o Brasil: Gustavo torceu o tornozelo esquerdo e deixou a quadra. Mas o substituto Rodrigão entrou bem e o time se acertou, principalmente na defesa. Tentando forçar o saque, os búlgaros erraram muito e a seleção brasileira venceu por 25/22.
No quarto set, a Bulgária voltou com Kaziyski, melhor sacador da competição, no time titular. Mas se o adversário apostava na força, o Brasil respondia com um bloqueio bem armado e boa defesa. E o resultado foi uma tranqüila vitória verde-amarela por 25/16 e mais um passo da seleção brasileira rumo ao bi.