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Coordenação do CAV-Crime pede apoio a Téo

A coordenação do Centro de Apoio às Vítimas de Crime de Alagoas aproveitou a reunião com a equipe de transição do governo Teotônio Vilela, realizada nesta tarde, para pedir apoio e sugerir mudanças no projeto da instituição, que é vinculada a Secretaria Executiva de Direitos Humanos.

A coordenação do Centro de Apoio às Vítimas de Crime de Alagoas aproveitou a reunião com a equipe de transição do governo Teotônio Vilela, realizada nesta tarde, para pedir apoio e sugerir mudanças no projeto da instituição, que é vinculada a Secretaria Executiva de Direitos Humanos.

Após a crise vivenciada pelo CAV-Crime, de atraso de salários e falta de estrutura na realização do trabalho, a situação está normalizada, mas os funcionários ainda temem o fechamento da instituição. Entretanto, esta semana, o governo federal anunciou a liberação de R$ 225 mil do convênio assinado com o governo do Estado para o pleno funcionamento do Centro.

O convênio, que faz parte do entendimento do projeto, estava suspenso devido a irregularidades na prestação de contas. A informação do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa de Alagoas, deputado Paulo Fernando dos Santos (PT), Paulão, é que a liberação dos recursos – por parte do Ministério da Justiça – da ordem de R$ 423 mil, foram usados para a compra de armamentos pela Secretaria de Segurança Pública de Alagoas.

Diante do quadro, a coordenadora da Instituição, Taísa Costa, aproveitou o momento para pedir apoio ao governador eleito a fim de que sejam trabalhadas políticas públicas de assistência às vítimas de crime atendidas pelo CAV-Crime.

Além disto, Taísa Costa propõe um projeto de interiorização do CAV, a instalação de pontos de apoio da sede, que atenda às vítimas de crime nas principais cidades do interior do Estado. “Nossas vítimas precisam ter vez e voz, e é isso que estamos buscando no novo governo”, disse Costa.

Na próxima segunda-feira está marcada uma reunião, às 9h, no CAV, com a presença de representantes do Instituto Médico Legal (IML), Maternidade Santa Mônica e outras entidades, a fim de discutir possíveis modificações no Projeto.