Categorias: Cultura

Alagoano recebe título de imortal pela segunda vez

Alagoano de Maceió, o ministro está em Brasília desde 1962. Começou advogando na nova capital e, em 1970, ajudou a fundar o Instituto dos Advogados do Distrito Federal.

STJ

Humberto foi eleito integrante da Academia pela segunda vez

A posse do ministro Humberto Gomes de Barros, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na Academia Brasiliense de Letras aconteceu nesta noite. Ele foi eleito no dia 30 de junho deste ano para a cadeira de número 8, antes pertencente a Oscar Dias Corrêa.

Esse é o segundo título de “imortal” que o ministro Gomes de Barros recebe. Em 2003, ele passou a ocupar a cadeira de número 18, antes ocupada pelo acadêmico Aldo Rubens Flores. Autor de “Glossário Forense Canção das Alagoas”, de diversos escritos jurídicos, "Usina Santa Amália", uma coleção de poesias, e também do mais recente trabalho, As Pernas da Cobra, trinta e cinco contos de fundo humorístico que relatam um pouco do dia-a-dia da Justiça.

Conhecido pelo seu bom-humor, o ministro acredita que a leitura dos clássicos brasileiros e mundiais é atividade obrigatória para todos os magistrados e advogados. "O hábito da leitura ajuda a escrever melhor e até a entender e visualizar com mais clareza os temas dos processos", afirmou em outras oportunidades. Para ele, as sentenças judiciais longas, de difícil compreensão e com excesso de citações latinas prestam "um mau serviço à Justiça".

Alagoano de Maceió, o ministro está em Brasília desde 1962. Começou advogando na nova capital e, em 1970, ajudou a fundar o Instituto dos Advogados do Distrito Federal. Foi procurador-geral do Distrito Federal por três anos (1985/1988). Entre 1986 e 1987, foi presidente do Colégio Nacional dos Procuradores-Gerais de Estado. Sua competência jurídica rivaliza com sua paixão pelo cordel, mas a convivência entre ambas parece ser pacífica, afinal ele é referência nas duas áreas: jurídica e cultural.

Exemplo de seu bom-humor foi a afirmação feita quando de sua posse na Academia Alagoana de Letras: "Já era vitalício; agora me torno imortal".

Recentes