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Empresa desenvolve celular que "grava" cheiros

Aparelho da Nokia com essa função ainda está em desenvolvimento. Empresa também investe em bateria que não precisa ser carregada

A fabricante de telefones celulares Nokia trabalha no desenvolvimento de um telefone celular capaz de capturar cheiros – o aparelho poderia ser utilizado, por exemplo, durante viagens para que os turistas pudessem se lembrar de odores típicos de determinadas regiões. Na lista de projetos da companhia também está um telefone que nunca precisa ser carregado, graças a células solares escondidas sob sua superfície.

Não espere que esses modelos estejam nas lojas na próxima semana, ou mesmo no ano que vem, porque essas novidades ainda estão sendo pesquisadas. “Os sensores estarão em foco; eles vão detectar movimento, localização e altitude", afirmou o presidente de tecnologia da Nokia, Tero Ojanpera, em entrevista nos bastidores de duas conferências em Hong Kong.

E odores são novidades que podem um dia fazer parte dos recursos de um celular. "Uma aplicação em massa no mercado está bem distante, mas há certas maneiras de liberar odores. Acredito que isso seja possível", acrescentou Ojanpera.

A Nokia não está acumulando recursos e dispositivos em seus celulares para seu próprio bem, afirmou ele, em resposta ao debate interminável sobre se os consumidores querem ou não o equivalente telefônico de um canivete suíço multifuncional.

"Não é simplesmente juntar vários recursos, que não têm qualquer relação uma com a outra. Temos de combinar capacidades relacionadas. Você pode tocar música, como em um tocador de MP3, mas você também pode fazer download de músicas e juntá-las a vídeos que você acabou de baixar. Ainda não sabemos hoje como essas funções vão interagir", continuou.

No futuro mais imediato, os consumidores podem esperar versões melhoradas de celulares com que já estão familiarizados, afirmou Ojanpera. Ele acredita que, até 2009, estarão disponíveis celulares com HD de 100 GB, câmeras de vídeo de alta definição, telas de alto detalhamento e projetores de filmes acoplados.

Os recursos inicialmente devem aparecer em celulares mais caros, que vão custar mais do que computadores.