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Juiz esclarece processo de desapropriação de Fazenda da Ufal

O objetivo foi esclarecer aos moradores e representantes da Ufal e Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) os procedimentos a serem adotados daqui para frente, no que diz respeito ao processo de desapropriação das terras.

Cerca de oitenta moradores que ocupam a Fazenda São Luiz, pertencente à Universidade Federal de Alagoas (Ufal), no município de Viçosa vieram participar da reunião com o Juiz Frederico Wildson da Silva Dantas, na Justiça Federal. O objetivo foi esclarecer aos moradores e representantes da Ufal e Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) os procedimentos a serem adotados daqui para frente, no que diz respeito ao processo de desapropriação das terras.

A última negociação aconteceu no mês de outubro, quando o juiz Frederico Dantas acordou com os participantes, Ouvidoria Agrária do Incra, trabalhadores, Ufal e Prefeitura de Viçosa, que as famílias ocupantes, das quais 72 cadastradas pelo Incra, não deverão efetuar plantio, enquanto o órgão negocia a compra de uma outra área para assentá-las, até o dia 19 de dezembro, data da nova audiência.

"O objetivo desta reunião foi esclarecer dúvidas e explicar a real situação do processo para essas famílias, a fim de confirmar e estabelecer de forma definitiva o compromisso de cada uma dela em uma possível solução negociada", afirmou Dantas.

O vice-reitor da Ufal, Eurico de Barros Lobo Filho explicou a necessidade da instituição em retomar a propriedade, onde desde agosto funciona o curso de Medicina Veterinária, hoje com 37 alunos, salas de aula e laboratórios. Há ainda uma preocupação com a situação de degradação ambiental em que se encontra a fazenda, necessitando ser recuperada.
Por esta razão, o diretor do Centro de Ciências Agrárias (Ceca), da Ufal, Paulo Vanderlei Ferreira, e os estudantes de Agronomia e Zootecnia reivindicam o espaço, que servirá, entre outras coisas, para eventuais aulas práticas.

O representante da Ouvidoria Agrária Nacional, Sadi Pansera ressaltou a importância da saída pacífica, já que Ufal é proprietária da Fazenda e vão usar o espaço para aulas de agronomia.

Com informações da Assessoria da Justiça Federal