Pela proposta, o vencimento do governador passaria dos atuais R$ 11,5 mil para R$ 15,5 mil, passando a ser esse o teto do serviço público estadual.
O governador eleito de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), comentou sobre o projeto de lei que tramita na Assembléia Legislativa Estadual, que prevê aumento salarial para o cargo de governador de Estado. Vilela disse esperar que o projeto não seja aprovado pelos parlamentares.
"O exemplo tem que vir de cima", disse o governador eleito. Para Téo Vilela, a hora é de esforço comum, envolvendo governo, sociedade, poderes e instituições no enfrentamento dos desafios que colocam Alagoas na condição de Estado com índices sociais que considera preocupantes, incluso aí a alta taxa de desemprego e o fato de metade da população viver abaixo da linha de pobreza.
"O momento exige união e empenho de todos, sem exceção, num verdadeiro mutirão em favor da coletividade, para que possamos avançar rápido na reversão de um quadro social e econômico que dificulta o desenvolvimento do nosso Estado", afirmou. Em função dessa situação econômica, disse Téo, Alagoas se encontra sem capacidade de endividamento, para que novos recursos sejam investidos em políticas públicas em favor dos mais necessitados.
O projeto de lei que prevê o aumento salarial para os cargos de governador e vice-governador, de autoria do deputado Francisco Tenório, em sendo aprovado, beneficiará também outras categorias funcionais, como as de delegado de polícia, fiscal de renda e procurador de Estado. Pela proposta, o vencimento do governador passaria dos atuais R$ 11,5 mil para R$ 15,5 mil, passando a ser esse o teto do serviço público estadual. Em conseqüência disso, o gasto anual com todas as categorias que são afetadas em função do aumento salarial do governador, chegaria aos R$ 4 milhões e 800 mil reais.