O conselheiro Isnaldo Bulhões, eleito hoje o novo presidente do Tribunal de Contas de Alagoas (TC-AL) para o biênio 2007/2008, disse que sua intenção é ser parceiro da administração do governador eleito Teotonio Vilela Filho (PSDB). Ambos assumem os cargos no próximo dia 1º de janeiro.
O conselheiro Isnaldo Bulhões, eleito hoje o novo presidente do Tribunal de Contas de Alagoas (TC-AL) para o biênio 2007/2008, disse que sua intenção é ser parceiro da administração do governador eleito Teotonio Vilela Filho (PSDB). Ambos assumem os cargos no próximo dia 1º de janeiro.
Além de Isnaldo, que foi eleito em chapa única, o novo comando do TC-AL é composto pelos conselheiros José Alfredo de Mendonça (vice-presidente), Luiz Eustáquio Toledo (corregedor-geral), José de Melo Gomes (diretor da Escola de Contas), Roberto Torres (Ouvidor Geral) e Otávio Lessa (diretor do Promoex). A hora e o local da solenidade de posse ainda serão definidos pela direção do Tribunal.
“Nosso relacionamento com a administração do governador Teotonio Vilela Filho será cortêz e de respeito mútuo. O Tribunal de Contas pode ser um grande parceiro do novo governo e a prova disso é que no último dia 12 foi criado um grupo de trabalho que está elaborando sugestões para apresentar ao novo governo. Esperamos ser um parceiro da administração como sempre agimos com os governos anteriores, com muito respeito e prestando a orientação devida ao Poder Executivo”, disse.
Isnaldo Bulhões adiantou ainda que durante o primeiro semestre de sua gestão no TC será fazer uma ampla campanha de divulgação junto à sociedade para que ela realmente conheça qual é o verdadeiro papel da corte de contas do Estado.
“Eu cheguei à conclusão que a sociedade alagoana não conhece o Tribunal de Contas, apesar dos seus 50 anos de existência, se você fizer uma enquete o cidadão não sabe porque paga ao Tribunal. Nós vamos, nesse primeiro semestre, fazer uma campanha promocional do Tribunal, bem como várias publicações para chegar a todas camadas sociais dizendo o que é o Tribunal de Contas”, esclareceu.
Segundo Isnaldo Bulhões, existe certa ignorância de parte da sociedade quanto ao trabalho do Tribunal. “Nós não temos o poder de pegar o gestor público por um deslize e jogá-lo na cadeia ou destituí-lo do cargo, apenas levantamentos todo o processo, encaminhamos ao Ministério Público e muitos foram punidos. Uma prova disso é o nosso Funcontas que está numa situação razoável”, frisa.
O novo presidente do TC lembra ainda que a estrutura do órgão aumentou com a criação nos últimos dois anos da Ouvidoria, da Escola de Contas e do Promoex. “Portanto nós vamos precisar muito do apoio da sociedade. Vamos continuar no sentido pedagógico de orientar o gestor público sobre como bem aplicar os recursos públicos e como vem ocorrendo de dois para cá muitos deles foram punidos por praticarem abusos. Esse tem sido o papel do Tribunal”, afirma Bulhões.
Isnaldo Bulhões destacou também que os servidores do TC nos últimos meses têm passado por vários cursos de reciclagem para que melhor possam desempenhar suas atividades. “As auditorias estão sendo seqüenciadas, mas acredito que precisa de uma maior divulgação. No período em que fui presidente auditamos todos os municípios e órgãos estatais, como também foi feito esse trabalho na gestão do conselheiro Edival Gaia”, concluiu Isnaldo Bulhões.