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Polícia Militar prende “pistoleiros” em Jequiá da Praia

A polícia Militar do município de Jequiá da Praia, distante 68 quilômetros de Maceió, prendeu por volta das 21 horas de ontem, três homens acusados de planejar a morte de um ex-comparsa. Foram detidos Jailton Alves, 32, Marcos Pereira, 20, e Narciso Timóteo, 27 anos.

SãoMiguelWeb

Acusados de planejar assassinato foram presos em Jequiá da Praia

A polícia Militar do município de Jequiá da Praia, distante 68 quilômetros de Maceió, prendeu por volta das 21 horas de ontem, três homens acusados de planejar a morte de um ex-comparsa. Foram detidos Jailton Alves, 32, Marcos Pereira, 20, e Narciso Timóteo, 27 anos.

Com os acusados, a PM encontrou dois revólveres calibre 38 e várias munições. Em depoimento, os acusados afirmaram que planejavam executar um desafeto, identificado apenas como Adriano, vulgo Galeguinho. Os acusados afirmaram que Galeguinho é “avião”- nome dado a quem entrega drogas- de uma traficante da região, conhecido como Betinho.

“O galeguinho foi embora de São Miguel porque já tem muita bronca aqui”, relatou Jailton, ainda segundo ele, Galeguinho já teria tentado matá-lo várias vezes, “ele vive me rondando” falou. Indagado pelo comandante da guarnição, PM Benildo, sobre o que os três estariam fazendo em Jequiá da Praia, nenhum vacilou na resposta, “a gente foi lá pra matar o galego, ele quer matar a gente a gente vai matar ele primeiro”.

Segundo a PM, havia um quarto elemento, identificado apenas por Neguinho, que conseguiu fugir na hora que a guarnição PM, chefiada pelo Cabo Virgilio, chegou ao local.

Os acusados estavam em duas motos, uma delas de placa MUN 5086, São Miguel dos Campos, que segundo Timóteo é legal, “nós alugamos as motos pra ir lá em Jequiá só matar o cara, mas as motos são certas, não tem nenhum problema com elas não”, e reforçou.

Um dos elementos, Jailton Alves, conhecido por Jal, é acusado de ter matado, dia 8 de dezembro, no pátio do mercado publico de São Miguel, Érika Paula da Conceição, conhecida por Preta. “Eu matei ela pra não morrer, pode perguntar onde você quiser aqui em São Miguel, ela mandou me matar duas vezes, na segunda vez eu fui embora pra São Paulo pra não morrer, mas tive que voltar, aí pra ficar aqui tinha que matar ela, era ela ou eu, foi o que eu fiz”, falou, mostrando as marcas de três tiros que levou, segundo ele de alguém contratado por de quem “Preta”.

Os três foram encaminhados de Jequiá da Praia a São Miguel dos Campos pelo Pelopes, através do sargento Edson e dos soldados Élson e Valterli, que por sua vez os encaminhou à Delegacia Regional de São Miguel dos Campos, onde foi lavrado o flagrante e os mesmos prestaram esclarecimentos ao delegado Antonio Carlos Lessa.