A construção de uma praça pelo prefeito Manuilson Andrade (PSB) em um terreno que aparentemente pertence à Paróquia de São Sebastião levou o prefeito da cidade e o pároco, padre Cristóvão Almeida, à delegacia de Colônia Leopoldina.
A construção de uma praça pelo prefeito Manuilson Andrade (PSB) em um terreno que aparentemente pertence à Paróquia de São Sebastião levou o prefeito da cidade e o pároco, padre Cristóvão Almeida, à delegacia de Colônia Leopoldina, onde teriam tentado dirimir as divergências, segundo informações do delegado Antônio Nunes.
O delegado afirmou que não há “confusão” entre as autoridades religiosa e política, apenas “divergências” sobre a construção da praça, que segundo ele, foge à sua competência e deverá ser decidida pelo juiz da comarca.
Segundo moradores de Colônia Leopoldina, a briga “político-religiosa” teve início quando o prefeito decidiu construir uma praça em um terreno da igreja, às vésperas da festa do padroeiro da cidade, São Sebastião, que acontece no próximo dia 30 de dezembro.
O pároco local, padre Cristóvão Almeida, afirma possuir toda a documentação do terreno, que pertenceria à igreja.
Hoje pela manhã, ignorando a alegação do padre Cristóvão, o prefeito mandou os servidores do município darem início à construção da praça, a despeito de qualquer decisão judicial e contra a vontade do padre e de alguns moradores da cidade.
Discordando da postura do prefeito, padre Cristóvão, com toda a fé que possui, invadiu o terreno e destruiu as estacas que demarcavam o terreno. A partir daí, a confusão se estendeu para a casa paroquial e posteriormente para a Delegacia de Colônia Leopoldina.
Com a confusão instaurada, o padre Cristóvão declarou que não é contra a construção da praça e sim do cancelamento da festa, que reúne centenas de fiéis.
Por enquanto a briga segue sem definição, de um lado, o prefeito querendo construir mais um espaço de lazer para a população, do outro, o padre na luta santa pela festa de São Sebastião.