Apesar do valor da festa, o Planalto insiste que será um evento modesto, sem a participação de chefes de Estado de outros países e sem a posse de novos ministros. Apenas o presidente irá tomar posse em primeiro de janeiro.
O Palácio do Planalto detalhou hoje os gastos com a festa da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O governo irá destinar cerca de R$ 1,163 milhão para a solenidade. O maior custo será com o aluguel de cinco telões que serão espalhados pela Esplanada dos Ministérios, orçados em R$ 270 mil.
Apesar do valor da festa, o Planalto insiste que será um evento modesto, sem a participação de chefes de Estado de outros países e sem a posse de novos ministros. Apenas o presidente irá tomar posse em primeiro de janeiro.
Do valor que será destinado à posse, o governo irá gastar R$ 95 mil com a produção da festa, R$ 17 mil com camarins e tendas, R$ 19 mil com apoio à imprensa, R$ 77 mil com sonorização e iluminação, R$ 270 mil com telões, R$ 11 mil com banheiros químicos, R$ 160 mil com grades, R$ 48 mil com serviços de palco, buffet e transporte dos artistas, R$ 15 mil com hospedagem e alimentação, R$ 260 mil com impostos sobre serviços, R$ 50 mil de passagens e R$ 80 mil de extras.
O Planalto confirmou que o presidente Lula optou por não convidar chefes de Estado de outros países para a sua posse. A expectativa é que nenhum presidente compareça, mesmo os mais próximo de Lula, como o venezuelano Hugo Chávez. "Eles terão a sensibilidade de saber que não houve convite", afirmou Cézar Alvarez, assessor especial da Presidência da República.
Os países serão representados pelo corpo diplomático. A presença dos governadores também não é esperada em massa pelo governo. Vários já sinalizaram que terão dificuldades de se deslocarem para Brasília no dia 1º de janeiro, quando também tomarão posse.
Os governadores eleitos de São Paulo, José Serra (PSDB), e do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), já avisaram que não irão a posse de Lula.