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Militares negociam com governo e desistem de Operação Padrão

Os policiais e bombeiros militares desistiram de realizar a Operação Padrão após o Governo de Alagoas sinalizar que irá pagar a primeira parcela do reajuste salarial da categoria antes do carnaval.

Alagoas 24 Horas

Militares se reúnem com secretários e comandantes da PM e do CBM

Após longa rodada de negociação entre o governo e militares, policiais e bombeiros desistiram da Operação Padrão, que estava prevista para ocorrer durante o Carnaval. O Governo de Alagoas garantiu que irá pagar a primeira parcela do reajuste salarial da categoria antes dos festejos de Momo, ou seja, até a próxima semana.

Os presidentes de associações militares estiveram reunidos desde às 11h40 da manhã desta sexta-feira, 06, com os secretários de Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça e Planejamento e Gestão Pública, Christian Teixeira além dos comandantes da Polícia Militar, coronel Lima Júnior e o do Corpo de Bombeiros, coronel Adriano Amaral.

No encontro, os militares expuseram a insatisfação da tropa e pediram uma resposta do governo em relação ao pagamento do reajuste do subsídio dos militares que deveria ser feito em duas parcelas até abril deste ano, conforme acordo com o ex-governador Teotônio Vilela Filho.

Em entrevista ao Alagoas24Horas o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (ASSOMAL), major Wellington Fragoso, disse que governo apresentou algumas justificativas para o não pagamento do reajuste, conforme o acordado anteriormente. "O Governo disse que irá pagar os 6% vencidos em janeiro agora em fevereiro e não podia implementar os 16% por está enfrentando um quadro caótico nas finanças. Nós militares entendemos o lado do Governo por respeito ao povo alagoano", disse o oficial.

Ao final da reunião, o secretário de Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça, falou com a tropa e disse que estava do lado dos policiais e bombeiros. "Estou do lado da tropa dentro da realidade do estado. Precisamos acabar com esta história de prometer e não cumprir. Eu garanto aos senhores que o Governo irá trabalhar junto com vocês. Se dependesse só de conversa tudo estava resolvido, mas o Governo tem dificuldades. Eu quero ser defensor e trabalhar como advogado da tropa", disse o secretário.