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Mascote em campo pode até fechar estádio na Libertadores

Isso graças a um artigo um tanto quanto diferente no regulamento da competição deste ano. Se quiserem entrar em campo com seus mascotes, os clubes terão que arcar com consequências pesadas.

Getty Images

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Atlético-MG, Corinthians, Cruzeiro, Internacional e São Paulo começam na próxima semana a disputar a principal competição de clubes da América. Os carismáticos Galo, Mosqueteiro, Raposa, Saci-Pererê e Santo Paulo, porém, não poderão ter a honra de acompanhar de perto as suas equipes.

Isso graças a um artigo um tanto quanto diferente no regulamento da competição deste ano. Se quiserem entrar em campo com seus mascotes, os clubes terão que arcar com consequências pesadas.

O artigo 14.7, que não existia no ano passado, deixa claro: "Proibição de mascotes institucionais ou de patrocinadores no campo de jogo e seus arredores". As punições para quem descumprir essa regra começam com uma multa de 10 mil dólares e chega até a dois jogos com portões fechados em caso de reincidência.

As punições são gradativas. Na primeira infração, a multa é dos 10 mil dólares citados, com a possibilidade de perder um mando com torcida. Na segunda, a multa sobe para 15 mil, com uma partida com portões fechados e a possibilidade de ainda mais um. Nas infrações seguintes, a multa é de 25 mil dólares, com dois jogos sem torcedores.

Uma proibição nada comum em grandes ligas. Na NBA, por exemplo, os mascotes sempre fazem parte do espetáculo e chegam até a viajar com os times para excursões no exterior. Na Copa do Mundo, a Fifa sempre escolhe um mascote para a competição – no Brasil, foi o famoso Fuleco.