História pode ajudar heterossexuais a se soltarem, afirmam. Para eles, filme ensina homens a levar em conta prazer da mulher.
Gays que já assistiram a “50 Tons de Cinza” acreditam que o filme pode ajudar casais heterossexuais a se libertarem na cama. É o que afirmaram alguns deles ouvidos pelo G1 no sambódromo do Anhembi durante o desfile de carnaval na madrugada deste sábado (14).
A produção adapta o primeiro volume da trilogia best-seller escrita por E.L. James e descrita como "pornô para mamães".
“Achei o filme leve [do ponto de vista sexual], mas tenho a sensação de que faz muito bem a pessoas mais conservadoras", disse o agente cultural André Lima.
"Meu mundo é de pessoas mais livres, mas minha mãe, por exemplo, começou a namorar depois que leu o livro. Hoje ela vai a sex shops, até comprei o último da série para dar de presente a ela”, completou.
Otávio Amaral, que estava em um dos camarotes do sambódromo, é da mesma opinião. “Tem casal hetero que não tem tanta intimidade. O filme tem até mais sacanagem do que eu imaginava, pode melhorar isso”, afirma.
Para o caixa Ricardo Mendes e seu namorado, o consultor de vendas Petrônio Ferraz, “50 Tons” deveria ser visto principalmente para homens heterossexuais.
“O hetero se fecha, muitas vezes se preocupa mais com seu prazer. Não é um filme só para mulheres”, disse Ricardo, que também leu o livro.
“Acho que pode ser bom para o homem aprender a tratar bem a mulher, a seduzi-la todos os dias, a dar prazer a ela”, diz Petrônio.