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Solução de alagoana para cooperativa sertaneja ganha destaque nacional

Solução de alagoana para cooperativa sertaneja ganha destaque nacional.

Divulgação

Cooperativa sertaneja

A tarefa é aprimorar o marketing da Cooperativa Cafisa, localizada no município de Pão de Açúcar (médio sertão alagoano), especializada na produção de leite de cabra para gerar novos negócios. Foi essa a solução dada pela pós-graduanda em gestão de projetos Pollyana de Cássia – da Faculdade Pitágoras de Maceió – em artigo publicado pelo site FarmPoint, referência nacional sobre o assunto no Brasil.

Sob orientação do professor Carlos Spinelli, o trabalho intitulado “Marketing Estratégico para produtos de ovinocaprinocultura” levou 6 meses para ser concluído entre leituras e pesquisas em outros municípios como SertâniaPernambuco e JequiéBahia. A proposta surgiu por ter sido constatada que a produção animal dos caprinos não supria a demanda do mercado pelos produtos naturais, saudáveis e saborosos associados aos derivados dos caprinos. A pesquisa identificou que, apesar da procura, parte dos produtores alagoanos não atendiam as exigências da legislação – as mesmas recomendadas para uma grande agroindústria. Os que atendiam, no entanto, sofriam com a falta de divulgação junto ao mercado consumidor.

No artigo, Pollyana sugere investimentos em ciência e tecnologia para otimizar os sistemas de produção, manejo e qualidade nutricional como alternativa para se destacar na cadeia produtiva.. E com o andamento do trabalho desenvolvido no artigo, os produtores devem ainda criar estratégias focadas na aquisição de novos consumidores. “Investir em marketing é de fundamental importância para uma cooperativa de produtores rurais do médio sertão alagoano que possui rebanho, produção, alimentação e mercado para atender à demanda do público diferenciado que aprecia o leite caprino e seus derivados”, disse ela.

A pesquisadora ainda pontua que Alagoas tem vocação para caprinocultura, pois esses animais possuem uma boa adaptabilidade às condições climáticas da região. Além disso, segundo ela, trata-se de uma atividade que requer pouco investimento de capital com os consumidores locais existente.

“É um mercado informal pequeno, porém em expansão. E isso dificulta, muitas vezes, investimentos dos produtores para uma melhoria da qualidade bem como logística ágil para atender ao público mais exigente”, finaliza.