Mal sabe ele que seu pai, Carlos Alberto (Marcos Pasquim), também é gay e acaba tendo um romance com o seu professor de slackline, Ivan (Marcello Melo Jr.).
A trama de “Império” envolvendo Claudio (José Mayer) e Enrico (Joaquim Lopes) ganha um repeteco em “Babilônia”, e o novo personagem preconceituoso cabe ao estreante Filipe Monteiro (na foto abaixo). Na história, que estreia dia 16 de março — justamente substituindo a novela de Aguinaldo Silva —, Fred é um jovem homofóbico que pratica bullying contra Rafael (Chay Suede) porque ele é filho de duas mulheres.
Mal sabe ele que seu pai, Carlos Alberto (Marcos Pasquim), também é gay e acaba tendo um romance com o seu professor de slackline, Ivan (Marcello Melo Jr.). O foco da trama, no entanto, não é a relação entre pai e filho, como acontece em “Império”. Na história de Gilberto Braga, João Ximenes Braga e Ricardo Linhares, Ivan é homossexual assumido e seguro. Já Carlos Alberto — instrutor de saltos ornamentais — é o oposto. Ele gostaria de se sentir livre e desencanado como Ivan, mas a vida que leva (filho, amigos conservadores, a confederação desportiva…) são como amarras a seus desejos.
Para Ivan, é natural cada um se assumir como é. Para Carlos Alberto, a opinião dos outros e o jogo social são importantes, mesmo que para ser aceito seja preciso disfarçar a sua natureza. A novela propõe, então, abordar com leveza e afetividade um tema contemporâneo: a visão de duas gerações sobre o sexo.