Na manhã de 06 de janeiro, familiares de Samya Morais, que supostamente havia desaparecido na tarde do dia anterior, receberam uma informação de que ela estaria em Paripueira, na companhia do Victor Costa. Os dois foram encontrados próximos à entrada da residência da casa da mãe do acusado, quando ele caminhava ao lado do carro da suposta vítima, que já se encontrava no interior do veículo. Nesse momento, Victor recebeu voz de prisão e o casal foi conduzido até a Delegacia de Paripueira. Diante da autoridade policial, Samya afirmou que Victor a manteve em cárcere privado e a estuprou, após deferir ameças contra ela e sua família, o que foi negado pelo acusado. Ao final da investigação, ficou claro que a versão apresentada pela enfermeira era falsa, já que não se comprovou a materialidade dos crimes. Para isso, foram considerados os laudos de exame de corpo de delito, que não identificou qualquer lesão no corpo da vítima e do acusado. “Além de ter restado provada a existência de vínculo afetivo, ainda que clandestino, entre as partes envolvidas, o contexto fático aponta que a suposta ameaça proferida pelo investigado não provocou nenhum temor na vítima a ponto de perturbar-lhe a tranquilidade de espírito, pois, como se pode extrair do depoimento da própria ofendida, após a prática do ato sexual, os dois se lavaram e, em seguida, ela adormeceu”, completou Marllisson Andrade. Também colaborou com o pedido de arquivamento do inquérito policial o depoimento de um dos policias responsáveis pela condução de Sâmia e Victor à Delegacia de Paripueira. Ele afirmou que,…
O promotor de Justiça Marllisson Andrade Silva, da Promotoria de Paripueira, irá ajuizar uma ação penal contra Samya Vanessa Morais de Mendonça Lopes por denunciação caluniosa. A enfermeira protagonizou no mês de janeiro uma grande polêmica após acusar o professor de artes marciais Victor Egla Costa Braz de sequestro, cárcere privado e estupro.
Nesta quinta-feira, 26, o juiz da Comarca de Paripueira, Willamo Omena, inocentou o professor de artes marciais e arquivou o processo contra Victor Costa.
Com isso, promotor de Justiça aguarda ser intimado pelo magistrado sobre a homologação do arquivamento do processo para então iniciar ação que incrimina Samya por denunciação caluniosa.
De acordo com informações do MP, as principais provas são as mensagens de texto trocadas entre os dois.
"Não deixam dúvidas acerca do relacionamento amoroso clandestino existente entre eles, o qual era de conhecimento de toda a sua família, levando-nos à conclusão que a suposta ofendida esteve a todo o momento na companhia do investigado por livre e espontânea vontade”, explicou o promotor.
Relembre o caso
Na manhã de 06 de janeiro, familiares de Samya Morais, que supostamente havia desaparecido na tarde do dia anterior, receberam uma informação de que ela estaria em Paripueira, na companhia do Victor Costa. Os dois foram encontrados próximos à entrada da residência da casa da mãe do acusado, quando ele caminhava ao lado do carro da suposta vítima, que já se encontrava no interior do veículo. Nesse momento, Victor recebeu voz de prisão e o casal foi conduzido até a Delegacia de Paripueira.
Diante da autoridade policial, Samya afirmou que Victor a manteve em cárcere privado e a estuprou, após deferir ameças contra ela e sua família, o que foi negado pelo acusado. Ao final da investigação, ficou claro que a versão apresentada pela enfermeira era falsa, já que não se comprovou a materialidade dos crimes. Para isso, foram considerados os laudos de exame de corpo de delito, que não identificou qualquer lesão no corpo da vítima e do acusado.
O MP pediu o arquivamento do inquérito policial também devido ao depoimento de um dos policias responsáveis pela condução de Sâmia e Victor à Delegacia de Paripueira. Ele afirmou que, ao estacionar a viatura ao lado do prédio e solicitar que a enfermeira descesse do seu veículo para entrar no local, ela teria relutado em atender o seu pedido dizendo que não tinha interesse em fazer o procedimento contra o suposto autor do fato.