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Renan Calheiros se pronuncia sobre nome em lista do ‘Petrolão’

Para Calheiros, MP cometeu um 'equívoco' e o 'atropelou' não o ouvindo preliminarmente.

AE

Senador nega envolvimento com esquema da Petrobras

O presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB) usou o twitter na noite desta sexta-feira (06), para se defender sobre seu suposto envolvimento no esquema do ‘Petrolão’ que teria desviado milhões da Petrobras por meio de pagamentos de propina, notas frias e fraudes em licitações.

O senador negou categoricamente que esteja envolvido no esquema milionário e lembrou que “na democracia todos – especialmente os homens públicos – estão sujeitos a questionamentos, justos ou injustos.”(sic)

Calheiros disse ainda que está disposto a dar “todas as explicações que a Justiça desejar.”

Renan classificou seu nome na lista como um ‘equívoco’ do Ministério Público Federal, acusando o MP de o ‘atropelar’. Para o senador a divulgação de seu nome poderia ter sido evitada se ele fosse ouvido antes da lista se tornar pública.

Entre os políticos alagoanos, também estão na lista o senador Benedito de Lira (PP) e seu filho, o deputado federal Arthur Lira (PP), além do Senado Fernando Collor (PTB).

Nomes como os de Eduardo Cunha (presidente da Câmara dos deputados), e do ex-ministro Antônio Palocci também foram citados. No total, 47 políticos constam na lista divulgada ontem pelo Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal. Todos os políticos negam envolvimento.

Com a quebra do sigilo confirmou-se que os nomes da presidente Dilma Rousseff e do senador Aécio Neves (PSDB) ficaram de fora das investigações.

Leia na íntegra declarações do Renan Calheiros no Twitter:

“Na democracia todos – especialmente os homens públicos – estão sujeitos a questionamentos, justos ou injustos. A diferença está nas respostas. Existem os que têm o que dizer e aqueles que não. Quanto a mim darei todas as explicações à luz do dia e prestarei as informações que a Justiça desejar. Minhas relações junto ao poder público nunca ultrapassaram os limites institucionais. Jamais mandei, credenciei ou autorizei o deputado Aníbal Gomes, ou qualquer outro, a falar em meu nome, em qualquer lugar. O próprio deputado já negou tal imputação em duas oportunidades. Como maior interessado no inquérito, considero que este é o único instrumento capaz de comprovar o que venho afirmando desde setembro 2014. Apesar do atropelamento do Ministério Público que poderia ter evitado equívocos me ouvindo preliminarmente.”