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‘Foi legítima defesa’, diz acusado de matar universitária no São Jorge

Reprodução/Facebbok

Ruddy Honorato se apresentou à polícia

O assassinato da estudante universitária Stéphanie Rodrigues, de 22 anos, ocorrido na última sexta-feira, 6, no bairro São Jorge, teve um desfecho na tarde desta segunda-feira (9). O acusado de cometer o crime – o namorado Ruddy Hellen Honorato, de 31 anos – se apresentou à polícia. O depoimento colhido na Delegacia de Homicídios, no Code, em Mangabeiras, terminou no final da tarde e o acusado foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi submetido a exame de corpo de delito.

Em entrevista ao Alagoas24Horas, o delegado de Homicídios, Marcus Fraile, conta que as investigações estão bem avançadas e que deverá encerrar o inquérito antes do prazo de 30 dias.  Ainda segundo o delegado, o acusado “praticamente confessou o crime”. Ruddy  teria relatado que foi até a casa da vítima na madrugada de sexta-feira, 6, e que discutiram.

Ele também teria alegado ao delegado que naquela noite estava sob o efeito de drogas e que teria sido ameaçado por Stéphanie com uma faca. A partir desse momento, teve um lapso de memória, “um “branco”, que não possibilitou lembrar de mais nada. Com isso, ele defende a ideia de que o crime teria ocorrido em legítima defesa.

Após o depoimento ao delegado, Honorato foi encaminhado à Casa de Custódia da Polícia Civil, no bairro do Jacintinho, onde deve permanecer até a conclusão do inquérito.

Relembre o Caso

Ruddy Honorato é estudante de Direito e mantinha um relacionamento com Stéphanie há seis anos, com dois filhos, de cinco e três anos. A criança mais velha, um menino, foi usada pelo assassino para ter acesso à casa. Foi o menino quem abriu a porta para a entrada do pai, momentos antes dele matar a ex.

Stéphanie foi morta em cima da cama, vestindo apenas roupas íntimas. A investigação aponta que a vítima foi morta com mais de 29 facadas. As brigas entre o casal eram constantes. O acusado já havia sido preso e atuado com base na Lei Maria da Penha.

No dia do crime, as crianças foram encontradas em estado de choque, afirmando que o pai teria matado a mãe.