Popozuda faz ajustes para gravar clipe lá fora, Gil Jung sente reflexo nas vendas de biquíni e Gracyanne diz que se controlou nas compras em viagem.
Ninguém segura o dólar! A moeda americana começou a semana com nova alta – a sexta seguida – e fechou a R$ 3,12, na segunda-feira, 9. Este é o maior valor desde junho de 2004. E, lógico, isso interfere diretamente no bolso dos brasileiros. O casal Belo e Gracyanne Barbosa sabe disso. Os dois foram para as Bahamas curtir dias de férias e de lá sentiram o reflexo da alta do dólar. “Realmente sentimos uma boa diferença com essa alta, muita diferença”, comenta Belo. “Sentimos essa alta sim, mas como não somos compulsivos conseguimos controlar os gastos para não comprometer a viagem”, completa Gracyanne.
Valesca Popozuda está apertando o cinto aqui no Brasil para concluir o projeto de gravar seu novo clipe fora do país. A alta do dólar assustou a funkeira e sua equipe, mas não vai fazê-la desistir de seu sonho. “Eu não viajei esse ano com meu filho porque a situação apertou. Eu e meu empresário estamos ralando muito para gravar meu novo clipe fora do Brasil. Nós iremos fazer isso nem que eu precise trabalhar 365 dias sem parar! Estamos fazendo ajustes para não fugir da realidade do dólar”, diz Popozuda.
Para empreender nas terras do Tio Sam está puxado. Gil Jung acaba de abrir uma loja de moda praia em Miami e está sofrendo com a alta da moeda, apesar de ver suas vendas subirem por lá. “A alta do dólar deu uma prejudicada na economia, e não está fácil pra ninguém, sinto isso nas vendas. As taxas de exportação e frete para os Estados Unidos acabam encarecendo o produto, Lá, as vendas até que estão boas! Aqui deu uma diminuída, mas temos que nos manter otimistas. Esse é o papel do empreendedor. Eu amo meu país e acredito no Brasil, por isso trabalho para que dê tudo certo da melhor forma possível. Uma pena que nossos políticos não contribuem conosco… Desejo que isso possa ser mudado logo!”, afirma ela.
As Olimpíadas são só no ano que vem, mas Rebeca Gusmão, ex-nadadora e medalhista nos jogos, acredita que a alta do dólar já influencia nas obras e infraestrutura das competições. “Você vê que o governo de Brasília cancelou a Fórmula Indy em cima da hora. E fica essa guerra de egos entre situação e oposição e nada é efetivamente feito. Nunca fomos tão desrespeitados”, desabafa ela, que não está pensando em viajar ou comprar moeda americana no momento: “Se fosse só o dólar subindo… Mas tudo vem a reboque. Eu dou aula de personal e não posso aumentar a hora da aula, mas a gasolina e o material que uso sobem sempre. Como faz?”.
No último sábado, 7, a apresentadora Luciana Gimenez postou uma foto de uma manchete de jornal sobre a alta da moeda norte-americana e ironizou: “Tá melhorando, vou correr…” Pode não parecer, mas até quem vive nos Estados Unidos está sentindo o impacto. Nana Gouvêa, que mora há três anos em Nova York, vem observando a diferença.
“Para mandar dinheiro para o Brasil, o dólar vale mais e saio no lucro. Já para mandar dinheiro do Brasil pra cá, eu saio no prejuízo. O real agora não vale grande coisa”, diz a atriz, que está revendo seus planos. “Estou tentando vender meu apartamento no Brasil e quando for trazer o dinheiro para cá sei que que sofrerei um baque. Nesse ponto é realmente ruim. O Carlos (Keyes, seu marido) trabalha vendendo shows internacionais e alguns países estão recuando na compra dos shows”, completa.