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Clássicos de Chiquinha Gonzaga em apresentação gratuita para o público maceioense

Divulgação

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No próximo dia 16 de março, Maceió será palco de uma apresentação da maior série de música clássica do Brasil: o Música no Museu. A temporada Norte-Nordeste 2015 tem o patrocínio dos Correios e traz para a capital alagoana o espetáculo “Os Imortais da Música Brasileira”, com ênfase nas canções de Chiquinha Gonzaga, uma mulher à frente de seu tempo.

A apresentação será no Salão Nobre do Museu Palácio Floriano Peixoto (MUPA), localizado na Praça dos Martírios, às 20h, com entrada franca. O público poderá se encantar com o Duo Piano-Canto Maria Luisa Lundberg (piano) e Neti Szpilman (voz) que fazem uma retrospectiva política e social da época, em um bate-papo com a plateia, revivendo as ousadias e vitórias da grande Chiquinha Gonzaga.

O local da apresentação tem capacidade para 100 pessoas. Garanta a sua presença e aprecie os grandes clássicos dos imortais da música brasileira. Mais informações: www.musicanomuseu.com.br

 Informações adicionais

Os músicos:

Neti Szpilman, canto:

O soprano Neti Szpilman destaca-se pela versatilidade. Iniciou a sua carreira cantando em musicais como West Side Story, Revivendo Glenn Miller, Sapateando Duke Ellington e, recentemente, Sinatra Olhos Azuis. Possui vasta experiência camerística e dedica-se principalmente ao canto lírico. Tem atuado como solista em grandes produções como: Turandot (Liú), As Bodas de Fígaro (Condessa), Il Triptico, Electra, Fosca (papel título), O Condor (Odaléia), Viúva Alegre (Valentina), Cavaleria Rusticana (Lola), Norma (Clotilde), Carmen (Mercedes), La Traviata (Flora), entre outras.

Na área de música erudita contemporânea, trabalha com a compositora Joci de Oliveira, tendo participado do Festival Internacional de Mulheres Compositoras. Apresentou-se na 1aAudição de Composições Brasileiras e esteve nos espetáculos da série Palavras Brasileiras – Momentos da História do Brasil em Música. Em Israel, participou do Festival de Verão de Jerusalém, cantando árias e canções de Carlos Gomes. Em Freiburg, na Alemanha, apresentou-se com árias de Wagner, Lieds e canções de Villa-Lobos. 

Maria Luisa Lundberg, piano:

Bacharel em Piano, aperfeiçoou-se com Marcelo Verzoni, Olga Kiun, Sonia Vieira, Luiz Senise e atualmente trabalha sob orientação da pianista Lícia Lucas. Concluiu pós-graduação em Música de Câmara, tendo como orientador o violoncelista David Chew em 2012 e no ano seguinte, concluiu a pós-graduação em Piano de Acompanhamento, tendo como orientadora Maria Teresa Madeira, ambas pelo Conservatório Brasileiro de Música.

Como camerista, ganhou o primeiro lugar no 2º Concurso Eduardo Tagliatti, na cidade de Juiz de Fora neste ano (2012), com Dhiego Lima, violinista. Conquistou também o 2º lugar neste mesmo concurso com o flautista Guilherme Andreas e prêmio de melhor interpretação de música do século XX (sonata para flauta e piano de Prokofieff).

Apresenta-se regularmente com a cantora Neti Szpilman no projeto “Chiquinha Gonzaga” e “De João a Pedro”. Forma o Duo Renascer com a cantora Jurema Fontoura.    Toca também regularmente com os violinistas Taís Soares e Dhiego Lima, os flautistas Lincoln Sena e Guilherme Andreas.Junto com o coro Polifonia Carioca, sob a direção de Ueslei Banus, foi uma das pianistas solistas na apresentação da Carmina Burana, de Carl Orff, no teatro da UERJ, em 2013.

Foi diretora artística e pianista da ópera Domitila, de João Guilherme Ripper, encenada no Teatro Municipal de Niterói, em julho de 2013, com a soprano Neti Szpilman no papel-título. O trabalho teve uma crítica bastante favorável assinado por Marcos Góes.

Em julho de 2014 foi aprovada em concurso público para pianista acompanhadora na Unirio. Em agosto de 2014, foi a pianista da ópera Plastic Flowers, de João MacDowell, tendo como papel principal a cantora Clarice Prieto. Foi a primeira apresentação da ópera.

O programa:

Um Encontro com Chiquinha Gonzaga

            Aos nove anos, meiga criança; aos treze, filha pretendente. Piano, bordado e dote preparam o destino de uma mulher. Assim, era a vida de uma moça na época de Chiquinha Gonzaga. No entanto, com temperamento forte e uma paixão arrebatadora pela música, ela teria uma vida diferente. De acordo com os padrões da época, Chiquinha casou-se aos 16 anos. Porém, jamais deixou que o marido a afastasse da música. Suas composições foram motivo de felicidade e tristeza. Mas esta mulher, com talento, coragem, humor e uma língua afiada, lutou pelo que acreditava e abriu caminho para a mulher brasileira de hoje.

REPERTÓRIO

Abre-Alas

Anita

Machuca

Corte na Roça

Mulatinha

Meditação

A Feijoada Brasileira

Não insista Rapariga

Lua Branca

Corta Jaca

Água da Fonte do Vintém

Tango Brasileiro para Piano

Beijo

Atraente

Flor Amorosa

Valsa do Amor

Música no Museu:

Iniciado em 1997, tornou-se a maior série de musica clássica do Brasil, reconhecido pelo RankBrasil, a versão brasileira do Guinness Book.  Seus números são impressionantes chegando a fazer mais de 500 concertos por ano, de norte a sul do país,  ocupando cerca de 2.500 músicos/ano, além de uma vertente internacional (Musica no Museu  Internacional) desde 2004 com apoio fundamental das Embaixadas Brasileiras e do Departamento Cultural do Itamaraty. Com concertos realizados em cidades de Portugal, Espanha, Republica Tcheca, Marrocos, França, Inglaterra, Estados Unidos, Índia, Austrália, Áustria, Argentina, Chile, atendendo a proposta de levar musica e músicos brasileiros para o exterior e sempre com excelentes resultados.

Música no Museu é atualmente a série que realiza o maior número de concertos mensais na cidade do Rio de Janeiro e, com certeza a única série musical sem similar em todo o Brasil, porque todos os seus concertos são gratuitos, englobando diversos gêneros musicais e apresentando programas desde a Música Antiga até a Contemporânea, com uma variação enorme de intérpretes e seus respectivos instrumentos, trazendo ainda um caráter didático de formação de plateia, sempre com estudantes presentes, sem o ranço do academicismo. O diálogo flui entre os artistas e o público, este sempre ávido em ampliar seus conhecimentos ou mesmo aprender. A outra peculiaridade é valorizar os compositores brasileiros  contemporâneos com a interpretação de suas obras, paralelamente aos nomes internacionais e nacionais já consagrados. Os compositores retribuem, sempre que podem, estando presentes e assim ficando mais perto de seu público, o que é uma troca extremamente enriquecedora.