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Caso Franciellen: acusadas podem ter penas reduzidas

 

Izabelle Targino/Alagoas 24 Horas

Acareação dos acusados de participar do assassinato da jovem Franciellen da Rocha

Três, dos cinco acusados de participar do assassinato brutal da jovem Franciellen Araújo Rocha, em fevereiro de 2013, estão sendo ouvidos – na tarde desta terça-feira, 10 – pelo juiz da 9ª Vara Criminal, Geraldo Amorim. 

A acareação desta tarde será importante para dirimir algumas dúvidas sobre o crime e confrontar as versões dos réus, que  em algumas audiências apresentam contradições.

Hoje, o magistrado irá ouvir Victor Uchôa Cavalcanti, Thiago Handerson Oliveira Santos e Nayara da Silva. Os outros acusados – Vanessa Ingrid da Luz Sousa e Saulo José Pacheco – podem participar da audiência apenas fazendo perguntas aos demais réus.

Reviravolta e Redução de Penas

De acordo com o advogado Gilson Sales, que defende a ré, Vanessa Ingrid, um fato importante pode mudar o rumo da história de sua cliente.”Estou com o  laudo cadavérico da vítima em mãos e ele aponta que Franciellen não estava grávida quando foi morta. A gravidez seria um agravante, mas como não foi confirmada, a pena de Vanessa pode ser amenizada”, disse o advogado.

Izabelle Targino - Alagoas 24 Horas

Advogado Leonardo de Morais

A acareação de hoje também pode beneficiar a acusada, Nayara da Silva, presa junto com os outros réus por homicídio triplamente qualificado. O advogado Leonardo de Morais informou ao Alagoas24Horas que a Nayara está presa por homicídio sem ter participado do crime.

“A acareação tem teses conflitantes e poderá influenciar na pena da Nayara, já que, ela não participou do crime de homicídio. Ela participou da tortura e lesão corporal e não do homicídio, pois foi para a casa. Assim, não deveria ter sido presa por este crime e poderá ter à sua liberdade de volta”, explicou o advogado.

Relembre o caso
Os réus – Vanessa Ingrid, Nayara da Silva, Saulo José, Victor Uchôa e Thiago Anderson – são acusados de participar da morte de Franciellen da Rocha em 14 de fevereiro de 2013 após uma festa em um apartamento no bairro de Cruz das Almas.

Vanessa Ingrid é apontada como mandante do assassinato. Em depoimento à Polícia Civil, a acusada chegou a confirma uma discussão e agressões à vítima, mas nega qualquer envolvimento com a execução do crime.

A polícia alega que a motivação seria um suposto envolvimento amoroso da vítima como namorado de Vanessa Ingrid. Ainda segundo investigações da PC, no dia do crime, Franciellen foi torturada dentro do apartamento e em seguida foi levada a um local no bairro da Serraria onde foi queimada viva. Dias depois, o grupo foi preso por participação no crime.