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Alagoano acusado de matar três mulheres é preso em São Paulo

Suspeito foi preso em Ribeirão Preto, confessou o crime e levou polícia até o corpo em Sertãozinho

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Franciene Rocha foi assassinada por alagoano

A jovem Franciane Rocha, 20 anos, foi encontrada morta no sábado (14), em Sertãozinho, depois de ter ficado quatro dias desaparecida. O acusado do crime, que confessou a autoria do homicídio, foi preso.

O homem estava em uma casa na Rua Luiz da Cunha, em Ribeirão Preto. Ele teria confessado que matou Franciane por ciúme. Depois, ele levou a polícia até o local onde o corpo da jovem estava, em um matagal próximo ao Instituto Federal que fica a poucos metros do batalhão da Polícia Militar do município.

Franciane estava desaparecida desde o dia 10 de março. Ela saiu de casa para fazer uma entrevista de emprego em Ribeirão Preto em uma empresa de telemarketing. Por volta das 10h, ligou para a mãe e disse que tinha conseguido o emprego, mas que não trabalharia naquele dia e que estava voltando para casa.

Os familiares ficaram preocupados – as horas passavam e Franciane não voltava. O telefone da jovem chamava, mas ninguém atendia. Por volta das 23h as ligações começaram a cair direto na caixa postal e a família resolveu procurar a polícia.

Cartazes foram espalhados por Sertãozinho e Ribeirão Preto. A tia da jovem, Célia Rocha, conta que o suspeito teria dito à polícia que Franciane estava “no Cristo”, mas que não tinha feito nada com ela. “Mas ele estava mentindo, eles encontraram ela morta”, conta, com a voz embargada.

A mãe, o pai e outros dois filhos do casal foram até o local e reconheceram o corpo. A tia de Franciane não soube dizer se ela conhecia o suspeito.

Agressão
A Polícia Militar teria chegado até o suspeito da morte de Franciane Rocha depois de receber a denúncia de que estariam agredindo um homem na Vila Tibério, em Ribeirão.
Uma das versões  é de que as pessoas que agrediam o suspeito na rua Luiz da Cunha sabiam que ele teria matado a jovem de Sertãozinho.

A polícia identificou o acusado como José Cícero Rosendo da Silva, de 48 anos, que chegou a fornecer quatro identidades diferentes. Em depoimento à polícia, o alagoano teria confessado ter matado outras duas mulheres em Alagoas e Pernambuco. Os nomes das duas outras vítimas não foram divulgados.