Com a meta de reduzir a fila de espera por cirurgias ortopédicas no Hospital Geral do Estado (HGE), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) realiza uma força-tarefa. Iniciada no último dia 3 deste mês, a ação já surtiu efeito positivo e, das quase 90 pessoas que aguardavam para realizar o procedimento, 64 foram operados.
Para zerar a fila de espera – que se acumulava desde o ano passado – a secretária de Estado da Saúde, Rozangela Wyszomirska determinou a ampliação da equipe de ortopedia e contratualização de hospitais filantrópicos, a exemplo do Hospital do Açúcar. “Com isso, estão sendo realizado três ou mais procedimentos por dia, com toda a estrutura clínica e técnica garantidas pela Sesau”, assegurou a gestora da Sesau.
Segundo o diretor de Atenção Hospitalar da Sesau, Rogério Barboza, os procedimentos também acontecem nos Hospitais do Açúcar, Santa Rita, Santa Casa de Misericórdia e Nossa Senhora de Fátima. Ele ressaltou que a ampliação e reorganização da assistência cirúrgica ortopédica evita que pacientes aguardem por longos períodos por uma cirurgia.
Rogério Barbosa lembrou que as ações realizadas são um reordenamento perene no esquema de cirurgias ortopédicas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Alagoas. “Com as providências realizadas pela Sesau, espera-se o fim de longos períodos suportados pelo paciente por uma cirurgia”, destacou o diretor.
Paciente Beneficiado
Um dos pacientes beneficiados pela força-tarefa montada pela nova gestão da Sesau foi Lucas Nascimento, de 31 anos, que sofreu um acidente de motocicleta no fim do ano passado e, desde então, aguardava uma cirurgia no pulso. O procedimento foi realizado na dia 12 no HGE, onde o paciente ainda se encontra para recuperação.
“Desde que passei pela cirurgia, não tenho queixas sobre o atendimento que recebi aqui no HGE. Todos os profissionais, médicos e equipe de enfermagem, me trataram com muita competência e atenção”, destacou Lucas Nascimento.
O paciente declarou, ainda, esperar que a nova configuração de cirurgias ortopédicas evite que os pacientes aguardem por longos períodos pelos procedimentos. “Eu aguardei alguns meses pela cirurgia e, agora, os pacientes estão sendo atendidos com mais celeridade”, afirmou.