Até o final do ano, Alagoas deve ganhar nove mil cisternas para o enfrentamento da seca. O anúncio foi feito pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), Tereza Campello, durante coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, 27, no Palácio República dos Palmares, em Maceió.
A preocupação dos governos, Federal e Estadual, se dá também em relação à contaminação das águas e à infecção humana. O Estado, em 2014, registrou um surto de diarreia devido ao transporte, considerado irregular, da água durante o período de seca prolongada que afetou o sertão nordestino.
De acordo com a ministra, serão construídas até o final deste ano cinco mil cisternas para o consumo humano de água, outras 3,8 mil cisternas para segunda água, destinada ao trabalho e ao consumo animal, e mais 420 cisternas para as escolas distribuídas ao longo da região.
Para a ministra, é necessário que os governos desenvolvam políticas públicas para o acompanhamento da distribuição e armazenamento das águas das cisternas. “O surto de diarreia, que inclusive teve morte, não foi ocasionada pelo transporte de carros oficiais, mas de carros secundários que não tinham as condições necessárias para o transporte a água”, assegurou.
Ainda segundo ela, o governo federal está preocupado com essa situação. A ministra propôs a criação de um comitê para acompanhar a distribuição da água. “É importante acompanhar porque as cisternas não podem receber água contaminada, caso contrário ela ficará contaminada, então temos que impedir essa contaminação”, garantiu.
Renan Filho (PMDB) garantiu que o governo realizou uma série de mudança na legislação de transporte da água.