Em entrevista à imprensa na manhã desta terça, 21, Givaldo Vicente da Silva, 30, o Dó, se apresentou como um homem simples, trabalhador rural, e que estaria sendo vítima de uma ‘laranjada’ das autoridades policiais que tentam ligá-lo aos elementos presos nas primeiras de hoje com 147 kg de maconha, na cidade de São Sebastião (AL).
Apesar das afirmações de Dó, as acusações de participação no tráfico de drogas na capital é recorrente. Em agosto do ano passado, Dó foi preso em outra grande operação do aparelho de segurança, que envolveu até uma empresa farmacêutica na produção e distribuição de droga sintética na capital. Na mesma operação foram presas outras quatro pessoas acusadas de integrar o bando.
Segundo a polícia, o bando roubava e com o lucro comprava drogas que seriam comercializadas na capital alagoana. A Polícia Civil acredita que a área de atuação de Dó é o Complexo Benedito Bentes, onde residia antes de ser preso. Na operação de hoje, além de Dó, que já estava no sistema prisional, foram presos André Moreira de Souza, 19, natural de São Paulo e que seria mula, Wellington Braga Santos, 20, Mariano da Silva, 28, Isaías Urbano da Silva e Ivan Vicente da Silva, este último irmão de Dó e apontado pelas polícias como braço direito do traficante.
Em entrevista à imprensa, os acusados negaram integrar uma quadrilha. Com André, Wellington e Mariano, a polícia apreendeu a droga, uma pistola .380, além do Fiesta de placa KEX 5306/Ibiá-MG. O veículo não possui queixa de roubo.
Os acusados irão prestar depoimento e posteriormente seguirão para o sistema prisional.
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