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Slum realiza limpeza na foz do Riacho Salgadinho

Foto: Fernando Coelho (Ascom/Slum)

Já é praxe. Choveu forte na capital e no dia seguinte a Prefeitura de Maceió já desloca um efetivo para realizar a limpeza da foz do Riacho do Salgadinho. Nesta segunda-feira (04), agentes, veículos e máquinas a serviço da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) promovem a retirada de material carreado para a Praia da Avenida, em frente ao Centro da cidade.

“Infelizmente, temos esse problema crônico na foz do Riacho do Salgadinho. Geralmente, quando ocorrem fortes chuvas na capital, temos que deslocar um efetivo para a foz para fazer um ‘pente fino’ para retirar todos os resíduos que são jogados nas áreas por onde passam o Salgadinho e os seus afluentes”, explica Pablo Ângelo de Almeida, diretor de operações da Slum.

Embora a operação de limpeza emergencial tenha sido programada, com máquinas e agentes a operar durante toda a manhã para retirar todo o tipo de resíduo trazido à faixa de areia, dessa vez, a boa notícia é que o volume de material que chegou até a praia foi menor do que o esperado.

Agentes recolhem todo o tipo de material trazido para a praia fruto do descarte inadequado por parte da população. Foto: Fernando Coelho (Ascom/Slum)

Para o diretor de operações, isso ocorre devido ao trabalho preventivo que vem sendo realizado pela Slum há algumas semanas. Uma das estratégias foi a instalação de modo permanente de um equipamento para a limpeza de canais – a chamada barragem hidráulica – no Vale do Reginaldo.

“Devido ao trabalho preventivo, principalmente com a barragem hidráulica colocada de modo fixo no Vale do Reginaldo, percebemos que, pelo volume de chuvas, a quantidade de resíduos foi bem menor”, reforça Pablo Ângelo. “Acreditamos que o trabalho preventivo está surtindo efeito, inclusive, por que também temos atuado nos principais canais que deságuam no Salgadinho, como o Canal do Gulandi e o Riacho do Sapo”, acrescentou.

De acordo com o diretor, a estratégia da Slum é manter a barragem hidráulica fixa no Vale do Reginaldo e alternar a manutenção nos outros dois canais de modo periódico. “Com isso, esperamos minimizar a situação na foz do Riacho do Salgadinho”, aponta.