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8 dicas para se recuperar bem após o parto

Thinkstock/Getty Images

Após o parto normal, é recomendado andar quando se sentir confortável, para evitar o risco de trombose.

No início do mês, a duquesa de Cambridge e mulher do príncipe William, Kate Middleton, deu à luz a pequena princesa Charlotte Elizabeth Diana. Apenas 10 horas depois do parto, o casal deixou o hospital com a filha no colo. Kate parecia estar muito bem, usava até mesmo sapatos de salto. A boa aparência e a saída tão precoce do hospital geraram muitas dúvidas.

Antonio Paulo Stockler, obstetra do Hospital Universitário Antonio Pedro, diz ser importante salientar que Kate Middleton teve parto normal, cuja recuperação é muito mais rápida. “No parto normal não há nenhuma restrição de locomoção, quanto mais cedo andar, menor o risco de trombose”, diz.

Normalmente, no Brasil, as mulheres ficam cerca de 48 horas depois do parto no hospital, para se recuperar sob observação médica. “Tanto no parto normal, quanto na cesariana, é necessário esperar o útero contrair para parar o sangramento”, afirma Antonio.

Partos, mesmo que normais, mas que apresentaram alguma dificuldade merecem mais atenção. O especialista em ginecologia, obstetrícia e mastologia Maurício Sobral diz que trabalhos de parto longos, com bebês muito grandes ou sangramento excessivo podem precisar de mais tempo de internação. Ele também cita os fatores que contribuem para uma alta precoce: “A boa nutrição da mãe, fazer um pré-natal direitinho e ser bem assistida durante o parto”.

Na cesariana, além da contração uterina, também é preciso esperar o intestino e bexiga voltarem a funcionar e observar o local do corte, por conta de riscos de alergia ou até de infecção.

Antonio afirma que não tem nada de assustador em Kate Middleton sair bem e andando do hospital apenas 10 horas depois do parto. “É perfeitamente esperado isso acontecer”, diz.

“O risco de voltar a sangrar é maior nas primeiras 24 horas, por isso recomenda-se ao menos esse tempo de internação para observação, mas isso pode ser feito em um ambiente doméstico, se a mulher tiver rápido acesso à assistência médica”, conta Antonio que ainda diz que o ambiente hospitalar é contaminado, portanto se ela puder sair, sem riscos, quanto antes melhor.