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Cientistas acham fonte de “cachoeira de sangue” na Antártida

IFL Science/Reprodução

Escorrendo na geleira há “cachoeiras de sangue” que, na verdade, são formadas por ferro concentrado

O Vales Secos de McMurdo são considerados os mais secos e frios de todo o mundo, formando o mais extremo deserto do mundo. A paisagem é tão inóspita que é frequentemente considerada “o ambiente terrestre mais próximo ao de Marte”. Agora, cientistas descobriram algo extraordinário: há lagos subterrâneos onde há vida – e parte dela são bactérias responsáveis pela formação das chamadas “cachoeiras de sangue”. As informações são do IFL Science.

Segundo a publicação, os vales formam a maior área de terra livre de gelo no continente antártico, com neve sendo carregada para longe pelos ventos que atingem a região em velocidades de até 200 km/h. Todos os ventos causam a dispersão de pequenos lagos, geleiras e restos mumificados de focas, algumas das quais têm milhares de anos. Abaixo do solo congelado, no entanto, as coisas parecem um pouco diferente, segundo a descoberta que foi publicada pela Nature Communications: há mais vida ativa sob o gelo e pedras que a maioria das pessoas acreditava.

Escorrendo na geleira há “cachoeiras de sangue” que, na verdade, são formadas por ferro concentrado. Uma bactéria que causaria tais cachoeiras foi encontrada em 2009 e, agora, os cientistas parecem ter encontrado sua fonte, já que podem fazer parte de um sistema subterrâneo muito maior de lagos e aquíferos hipersalgados.