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Oswaldo revela desculpas de Valdivia e detona sua demissão no Santos: ‘Foi crocodilagem’

Oswaldo de Oliveira ficou ainda mais pressionado após derrota para Figueirense (Foto: Marcos Ribolli/SporTV)

O convidado do “Bola da Vez” desta semana, que será exibido nesta terça-feira, às 21h30 (horário de Brasília), na ESPN Brasil, é o técnico do Palmeiras, Oswaldo de Oliveira. Em entrevista gravada em 1º de maio, um dia após a vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, o treinador falou sobre diversos momentos de sua carreira e revelou uma interessante história de bastidores no Palestra Itália.

Aconteceu no dia seguinte a outro dérbi em Itaquera, pelo Paulistão, no qual o meia Valdivia foi substituído aos 24 do segundo tempo e deixou o campo sem cumprimentar o treinador, apesar dos insistentes gritos de Oswaldo. No dia seguinte, porém, o chileno deu o braço a torcer.

“Sobre aquele episódio, pra mim, ele ouviu (os gritos). Mas, no dia seguinte, ele ficou duas horas sentado me esperando terminar o treino para pedir desculpas e se justificar”, contou Oswaldo, durante o programa.

“Ele caiu na real, viu que comigo não tinha nada disso e que podíamos ter uma relação diferente. Quando nos reunimos, falei: ‘Se quiser, não precisa nunca falar comigo quando sair do jogo. Mas, dentro do campo, jogue pra cacete'”, completou.

No “Bola da Vez”, Oswaldo de Oliveira também falou sobre sua conturbada saída do Santos, em setembro de 2014, quando a equipe estava na 11ª posição do Campeonato Brasileiro – Enderson Moreira assumiu logo na sequência. O clube da Baixada havia sido vice-campeão paulista e havia se classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil

Segundo o treinador, o que houve foi “crocodilagem” da diretoria alvinegra, ou seja, traição e quebra de confiança. Além disso, segundo Oswaldo, a equipe praiana lhe deve dinheiro até hoje, já que não teria pago tudo o que foi combinado na rescisão.

“Foi crocodilagem! Estavam esperando uma oportunidade para puxar meu tapete. Continuam me devendo até hoje, aliás. Só consigo ver dessa forma. Não tem nada que justifique esse tipo de atitude. Estávamos indo bem nos resultados e havíamos acabado de vencer o Grêmio por 2 a 0 pela Copa do Brasil no Rio Grande do Sul, naquele jogo em que houve racismo com o (goleiro) Aranha”, reclamou o comandante.

Além disso, o experiente treinador também falou sobre Corinthians, Botafogo, seleção brasileira e até suas preferências musicais: “Os Beatles são muito maiores que os Rolling Stones“, polemizou, ao ser “apertado” pelo apresentador Dan Stulbach.