Segundo 'Telegrah', ele morreu no domingo (7). Famoso por Drácula, ele também viveu Saruman em 'O senhor dos anéis'.
O lendário ator britânico Christopher Lee, famoso por interpretar Drácula e o maligno Saruman em “O senhor dos anéis” e em “O Hobbit”, morreu no domingo (7), aos 93 anos, informa nesta quinta-feira (11) o jornal “The Telegraph”.
De acordo com a publicação, ele estava internado havia três semanas em um hospital de Londres, na Inglaterra, para se tratar de insuficiência cardíaca e respiratória. A publicação diz ainda que a esposa de Lee optou por adiar o anúncio da morte porque queria, antes, avisar os familiares.
Christopher Lee nasceu em Londres em 27 de maio de 1922. Ficou famoso pelos papéis em filmes de terror na década de 1950, mas nos últimos 15 anos foi apresentado a uma nova geração de fãs.
Além de trabalhar em “O senhor dos anéis”, apareceu em outra franquia que está entre as mais populares da história do cinema: “Guerra nas estrelas” (“Star wars”, no original).
Trabalhou ainda em filmes do cultuado cineasta americano Tim Burton, como “A lenda do cavaleiro sem cabeça” (1999), o remake de “A fantástica fábrica de chocolate” (2005) e “Sombras da noite” (2012).
Conhecido por sua voz muito marcante, Lee também dublou filmes de Burton, emprestando voz a personagens de produções como “A noiva cadáver” (2005) e “Alice no país das maravilhas” (2010).
O mais recente trabalho foi o EP “Metal knight”,lançado em 2014. “Associo o heavy metal à fantasia pelo tremendo poder que transmite”, explicou em um comunicado na época do lançamento.
“Metal knight” tinha quatro canções e três versões alternativas das mesmas. Duas delas eram originais do musical “O homem de La Mancha”: “I, Don Quijote” e “The impossible dream”. “Don Quixote é o personagem de ficção mais heavy metal que conheço”, explicou Lee.
As outras faixas eram “The Toreador March”, da ópera “Carmen”, de George Bizet, e “My way”, popularizada por Frank Sinatra.
Em dezembro de 2013, Lee havia se tornado o intérprete mais idoso com uma canção nas paradas dos Estados Unidos. A música se chamava “Jingle hell”, espécie de paródia da natalina “Jingle bells”.