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Copa América começa com Brasil embalado e rivais fortalecidos, mas sem Suárez

Começa nesta quinta-feira a 44ª edição da Copa América, que em 2015 será realizada no Chile. A competição conta com 12 times, sendo dez membros da Conmebol (Confederação Sul-Americana) e dois convidados da Concacaf (Confederação da América do Norte e Caribe).

Como de costume, o grande campeão se classifica automaticamente para a Copa das Confederações de 2017, torneio que antecede a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Caso México ou Jamaica, seleções convidadas, vençam a Copa América, o melhor classificado sul-americano representará o continente.

O Brasil está no grupo C, ao lado de Peru, Colômbia e Venezuela, e busca o título em terras chilenas para tentar se reerguer de vez e apagar um pouco a má impressão deixada nos dois últimos jogos da Copa de 2014, quando levou de 7 a 1 da Alemanha na semifinal e de 3 a 0 da Holanda na disputa de terceiro lugar.

E os comandados de Dunga chegam com moral, já que desde quando o treinador assumiu a equipe, no meio do ano passado, foram dez vitórias em dez jogos disputados, um excelente aproveitamento de 100% – todos amistosos, incluindo as arquirrivais Argentina e França.

Do time que passou vexame no Mundial, alguns permanecem no elenco, como o astro Neymar, vivendo grande fase no Barcelona, campeão de tudo na temporada, além de David Luiz, Thiago Silva, Fernandinho, Ramires, Daniel Alves, Willian, Marcelo e Jefferson.

Chave difícil

A estreia brasileira será contra o Peru, que conta com o experiente atacante Paolo Guerrero, um dos mais cobiçados jogadores do Brasileirão nas últimas semanas e que trocou o Corinthians pelo Flamengo recentemente.

Se a Venezuela ainda não assusta muito, apesar da sua evolução nos últimos anos, o mesmo não se pode dizer da Colômbia. O Brasil encarou a seleção comandada por James Rodriguez nas quartas de final da última Copa do Mundo e sofreu para vencer por 2 a 1, no fatídico jogo que causou a lesão de Neymar – o atacante, aliás, vai reencontrar Zuñiga, seu algoz naquela ocasião.

Os colombianos mantiveram a base que fez bonito no Mundial e ainda conta com o reforço do centroavante Falcao García, ausente na competição de 2014 por conta de um grave problema no joelho.

Anfitriões favoritos

Sem nunca terem sido campeões da Copa América, os chilenos encaram a competição em casa como chance única para levantar a taça pela primeira vez na sua história. E a geração é considerada uma das melhores dos últimos tempos, com Alexis Sanchez, Aranguiz, Vargas, Vidal, Bravo e Valdivia, entre outros nomes de prestígio no futebol internacional.

O grupo A não é dos mais difíceis para o Chile, já que conta com Equador, Bolívia e México. Os mexicanos que não terão suas principais estrelas: Chicharito Hernández, Giovanni dos Santos, Carlos Vela, Guillermo Ochoa e Hector Herrera, por exemplo, foram poupados e ficaram de fora da convocação.

Com Messi, sem Suárez

A chave B tem Paraguai e Jamaica tentando surpreender a favorita Argentina e o atual campeão Uruguai. Lionel Messi, assim como Neymar, espera consagrar a temporada perfeita pelo Barça com o título da Copa América. E também para tirar um pouco o gosto amargo do vice-campeonato mundial no Maracanã, em 2014, depois de perder da Alemanha na prorrogação.

A seleção argentina vai completa para a competição, usando muitos jogadores que estiveram na Copa do Mundo. Além de Messi, integram o time hermano nomes como Di Maria, Agüero, Higuain, Lavezzi, Pastore, Garay e Mascherano. Junta-se a eles o atacante Tevez, que foi preterido no Mundial do ano passado, mas que está de volta.

Pelos lados uruguaios, a grande ausência será Luis Suárez. O atacante foi suspenso por nove partidas oficiais de sua seleção pela mordida que deu no zagueiro italiano Chiellini, ainda na disputa da Copa do Mundo. O cara da vez na Celeste é Cavani, estrela do PSG.

Jogos do grupo A

11 de junho | Chile x Equador – Estádio Nacional, em Santiago
12 de junho | México x Bolívia – Estádio Sausalito, em Viña del Mar
15 de junho | Equador x Bolívia – Estádio Elías Figueroa Brander, em Valparaíso
15 de junho | Chile x México – Estádio Nacional, em Santiago
19 de junho | México x Equador – Estádio El Teniente, em Rancagua
19 de junho | Chile x Bolívia – Estádio Nacional, em Santiago

Jogos do grupo B

13 de junho | Uruguai x Jamaica – Estádio Regional, em Antofagasta
13 de junho | Argentina x Paraguai – Estádio La Portada, em La Serena
16 de junho | Paraguai x Jamaica – Estádio Regional, em Antofagasta
16 de junho | Argentina x Uruguai – Estádio La Portada, em La Serena
20 de junho | Uruguai x Paraguai – Estádio La Portada, em La Serena
20 de junho | Argentina x Jamaica – Estádio Sausalito, em Viña del Mar

Jogos do grupo C

14 de junho | Colômbia x Venezuela – Estádio El Teniente, em Rancagua
14 de junho | Brasil x Peru – Estádio Municipal Germán Becker, em Temuco
17 de junho | Brasil x Colômbia – Estádio Monumental David Arellano, em Santiago
18 de junho | Peru x Venezuela – Estádio Elías Figueroa Brander, em Valparaíso
21 de junho | Colômbia x Peru – Estádio Municipal Germán Becker, em Temuco
21 de junho | Brasil x Venezuela – Estádio Monumental David Arellano, em Santiago

Quartas de final: de 24 a 27 de junho
Semifinais: 29 e 30 de junho
Terceiro lugar: 3 de julho
Decisão: 4 de julho