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Neto do poeta Efigênio Moura é eleito para Academia de Letras de Campina Grande (PB)

Efigênio Moura tem em suas raízes a alagoanidade

Neto do poeta alagoano Efigênio Teixeira de Moura, nascido em Pindoba, o escritor paraibano Efigênio Moura, foi eleito no último dia 25 de maio, para ocupar a cadeira 18 da Academia de Letras de Campina Grande, cujo patrono é Salatiel Pimentel e ultimamente fora  ocupada pelo professor Rômulo Araújo.

Efigenio Moura, o neto, romancista tem como característica os cenários da região paraibana do Cariri, e utiliza também como marcante, a oralidade ainda persistente no interior do Brasil, resgatando e até mantando costumes e tradições de um falar cada vez menos utilizado. Cada livro seu é acompanhado internamente por um glossário.

Suas três obras são estudadas em salas de aulas da Paraíba, Pernambuco e Distrito Federal. O livro Ciço de Luzia foi obra  adotada para o vestibular da Universidade Estadual da Paraíba em 2013.

O autor paraibano tem raízes alagoanas, principalmente nas cidades de Maceió, Pindoba e Palmeira dos Índios. Foi em Pindoba que seu pai, José Maria, nasceu. Em Pindoba ainda mora uma tia sua, Nilva Duarte. Seu avô, Efigenio Teixeira de Moura, conhecido como o poeta vaqueiro, personagem principal do livro de Jurandir, faleceu em Palmeira dos Índios.

No próximo romance de Efigenio Moura, o neto, cujo título é CADERNETA DE FIADO, o romancista paraibano homenageia seu avô ao  escrever uma estória a partir do poema Zéfa, de autoria  de  Efigenio Teixeira, tido como o mais conhecido.

A estória de Caderneta conta a saga de Zéfa a partir de Pindoba, passa boa parte do livro em Taperoá- PB, e encerra-se em Pindoba, onde ele consegue trazer para dentro de sua vida fantasiosa, a figura do próprio avô.

Além de seu avô, o escritor paraibano, tenta resgatar para os alagoanos, a poesia deixada por seu avô. Caderneta de Fiado será lançado em Alagoas, Pindoba, Anadia e Maceió são roteiros definidos, mas ainda outras cidades serão visitadas.

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