Em março deste ano, o Ministério Público solicitou o cruzamento das folhas de pagamento dos servidores públicos estaduais e descobriu que haviam aproximadamente 5.809 pessoas que vinham acumulando dois, três e, inclusive, quatro cargos em quatro instâncias diferentes.
Na ocasião, a promotora responsável pelo caso, Fernanda Moreira, chegou a destacar que a investigação teria iniciado em 2013 após o recebimento de denúncias que davam conta da existência de funcionários públicos recebendo vários salários por acúmulo ilegal de cargos.
O MPE deu um prazo de 120 dias, que se encerra agora no mês de julho, para que os funcionários que acumulam cargos sejam exonerados.
O convênio entre os poderes terá vigência de 12 meses, ainda segundo a súmula, e terá seus efeitos a partir da publicação no Diário Oficial do Estado (DOE).