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Administração penitenciária nega irregularidades na comida e anuncia transferência de presos

Reprodução

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Depois de publicação de vários vídeos com presos passando mal, gravados dentro de unidades prisionais do Estado, o superintendente de Administração Penitenciária, Marcos Henrique do Carmo, disse que irá intensificar as revistas para tentar localizar os aparelhos utilizados pelos presos. Mais uma vez, a conivência de agentes penitenciários e servidores do sistema foi apontada como principal forma de acesso dos equipamentos.

Apesar de confirmar a autenticidade dos vídeos, o superintendente negou que a alimentação fornecida aos presos esteja irregular. De acordo com Marcos Henrique, as unidades prisionais possuem até nutricionista para avaliar a qualidade do alimento servido. Nos vídeos divulgados, presos são vistos passando mal, supostamente por síndrome de abstinência ou ingestão de alimento vencido.

Os vídeos e denúncias de familiares motivaram, inclusive, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas a pedir vistoria da Vigilância Sanitária na Casa de Custódia de Maceió, o Cadeião, onde o vídeo teria sido gravado.

Marcos Henrique assegurou que o sistema de bloqueio de sinal de celular deve ser instalado, a exemplo do Presídio do Agreste, nas unidades de Maceió, embora a tecnologia não tenha impedido um preso ser fotografado e a foto divulgada em rede social em companhia da mulher e da filha.

Questionado sobre o que fazer para que os presos identificados como responsáveis pelos ataques aos coletivos ontem (18) não voltem a orquestrar novas ações, uma vez que a fiscalização tem se mostrado ineficiente, o superintende disse que todos os investigados serão transferidos para o Presídio do Agreste e para unidades de segurança máxima do país.

Entre os presos que estrariam por trás da ação está Ivanildo do Nascimento, o Aranha, que durante a coletiva concedida na manhã de hoje (19) negou envolvimento com as ações.

Veja o vídeo: