Material apreendido com os acusados
Mais duas pessoas foram presas, nesta quarta-feira, 1º de julho, pela Polícia Federal durante a Operação Tombstone. Os acusados de participar de um grupo de extermínio que atuava na cidade de Pilar/AL foram detidos nos estados de Sergipe e Minas Gerais.
A Polícia Federal cumpria mandados de prisão e busca e apreensão nas cidades de Carmópolis, em Sergipe, e Pirajuba, no Triângulo Mineiro, quando chegaram ao paradeiro dos acusados.
Os nomes dos acusados não foram divulgados pela Polícia Federal. Contudo, a PF em Minas Gerais informou que o acusado tem 46 anos e foi preso dentro de sua residência. No local, foi encontrado um revólver calibre 38, em situação irregular.
Após a prisão, o acusado foi levado a sede da PF em Uberaba, onde será ouvido no interesse da Operação Tombstone. A polícia não divulgou qual o envolvimento do homem nos crimes. Ele também será autuado por porte ilegal de arma de fogo e deve ser transferido para penitenciária de Uberaba.
Já a PF em Sergipe não divulgou detalhes da prisão do acusado em Carmópolis. Apenas alegou que ele será encaminhado a Alagoas.
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As investigações, que culminaram na prisão de mais de 12 pessoas, foram iniciadas pelo Ministério Público Estadual no ano de 2013. Em meados de 2014, o promotor Jorge Dórea decidiu pedir apoio à Polícia Federal nas investigações dos 287 assassinatos por apontar a participação de policiais nos crimes ou não possuir autorias materiais ou intelectuais.
Desde então, o MPE em parceria com o Poder Judiciário de Pilar e a PF trabalharam com o objetivo de desarticular a organização criminosa que atuava naquele município.
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De acordo com informações do MPE, serão colhidos os dados necessários para concluir as investigações. Em seguida, o MP irpa fazer a propositura das denúncias, incluindo também os policiais civis e militares presos. Até o momento, pelo menos 10 homicídios já foram esclarecidos.
Polícia Militar
Em nota emitida à imprensa, o Comando da Polícia Militar informa que adotará os procedimentos legais e administrativos de correição junto à Corregedoria Geral da PM assim que receber a documentação da Polícia Federal. O objetivo é manter a hierarquia e disciplina que são estruturas basilares e pressupostos de sua existência.
