Categorias: Maceió

GGAL realiza ato público em solidariedade a cantora Elaine Kundera

Assessoria

Assessoria

O Grupo Gay de Alagoas (GGAL) realiza neste sábado, 4, um ato público em solidariedade à cantora Elaine Kundera, que foi atingida por estilhaços de bala após a sargento da PM Léa Soares atirar dentro do bar Vou Ali, em Mangabeiras.

A manifestação – intitulada #Somostodoskundera – será realizada a partir das 16 horas na Praia de Jatiúca, nas imediações do Posto 7, em repúdio ao fato registrado no último dia 19 de junho.

Leia também: Sargento da PM é detida depois de efetuar disparos dentro de bar

 De acordo com os organizadores, o ato público visa chamar a atenção da sociedade para qualquer tipo de violência e a violação dos direitos dos cidadãos brasileiros. “A ação visa chamar atenção para as intolerâncias como violência e trazer a reflexão do assunto para a sociedade”, disse o presidente do GGAL, Nildo Correia.

O evento contará ainda com a participação do vereador Guilherme Soares, do promotor de Justiça Flávio Gomes da Costa, e vários artistas de Maceió.

Relembre o caso

No dia 19 de junho, a sargento da PM, Léa Soares, entrou no bar armada e efetuou pelo menos três tiros dentro do bar. A cantora Elaine Kundera chegou a ficar ferida no braço por estilhaços da bala.

Leia também: MPE investiga atentado contra cantora e suposto caso de tráfico de influência

 Como alegação para o crime, a militar afirmou que estava incomodada com o volume do som do estabelecimento. A sargento e seu esposo, um coronel da PM, moram vizinho ao bar e acabaram conduzidos pela polícia até o Code para prestar esclarecimentos sobre o caso.

Leia também: ‘Ela não atirou na minha cara porque não quis’, diz Elaine Kundera

 Um dia depois ao fato, a Justiça alagoana concedeu a liberdade provisória a sargento. De acordo com a decisão judicial, a  liberdade provisória estava condicionada ao pagamento de cinco salários mínimos. Além disso, a policial  terá que comparecer trimestral em juízo, não poderá poderá mudar de residência sem a permissão da autoridade judiciária e se ausentar da cidade de Maceió por mais de oito dias sem comunicar à autoridade judiciária.

Leia também: Justiça concede liberdade a PM acusada de atirar em bar na Mangabeiras