Após ser vítima de racismo na web, a jornalista Maria Julia, apelidada carinhosamente de Maju por William Bonner, deve ser promovida de cargo na TV Globo. A ideia, que já existia e foi acelarada com a repecurssão e carinhos direcionados à jornalista, é que a garota do tempo do “Jornal Nacional” entre na escala de folgas e feriados dos apresentadores de telejornais. Sendo assim, ela assumirá o posto de âncora. As informações são da coluna “Zapping”, do jornal “Agora São Paulo”. Ainda segundo a publicacao, ela será testada à frente do “SP TV” e depois em rede nacional.
No Twitter, Maju respondeu um comentário agressivo de um internauta. Ela deu um reply e escreveu apenas: “Beijinho no ombro”. O caso, no entanto, mobilizou os colegas de trabalho como Bonner e Renata Vasconcellos, que criaram uma campanha nas redes sociais em apoio à jornalista, com a hastag #somostodosmaju. Assim como a apresentadora Gloria Maria – primeira repórter negra da televisão brasileira – famosos como Camila Pitanga e Sheron Menezzes se solidarizaram com a causa.
Maju se disse feliz pela campanha de apoio a ela e de repúdio a insultos raciais postados na internet. No ‘JN’ de sexta-feira (3), ela agradeceu às manifestações de carinho. “Os preconceituosos ladram, mas a caravana passa”, disse. Segundo informações do G1, a polícia de São Paulo identificou um adolescente de 15 anos, morador de Carapicuíba (SP) como um suspeito de ter publicado comentários racistas na internet e passará por medidas socio-educativas. O Ministério Público do Estado também instaurou inquérito para apurar o caso.
Paolla Oliveira já sofreu preconceito por ser bonita
E por falar em discriminação, Paolla também já foi vítima de sua própria beleza. A atriz, que será a vilã da próxima novela das seis da TV Globo, comentou a situação. “Fuidiscriminada por ser mulher, por ser atriz e por ser bonita “, disse ela, reforçando a importância da educação nessa batalha. “A gente não tem que se cansar de avisar quem está do lado de propagar uma palavra que seja boa. Eu acredito que é o boca a boca, o dia a dia e a educação que vão mudar isso”
(Por Camilla Gabriella)