O sargento Dietmarx José da Silva, assassinado, na madrugada desta quinta-feira, 16, em Santa Luzia do Norte, não reagiu ao assalto e foi morto após os assaltantes descobrirem que era policial. A afirmação é do presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal), sargento Gédson Ataíde.
Segundo o presidente da entidade, os acusados teriam anunciado o assalto e ao chegar no veículo da vítima, Polo Sedan, de cor prata, encontraram a carteira funcional da PM. Foi então que eles teriam retornado e desferido os tiros contra o sargento.
“Soubemos que ele foi assassinado por ser policial militar. Os acusados ao chegar no carro passaram a procurar coisas de valor e entre os pertences do sargento estava a carteira funcional da PM. Então, eles retornaram e disseram que iam matar o policial”, contou o presidente da ASSMAL.
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Diante dos fatos, a entidade irá solicitar das autoridades policiais informações sobre as investigações da morte do sargento e ainda medidas enérgicas que culminem na prisão dos envolvidos.
“Não podemos baixar a cabeça para a política de retaliação da bandidagem. A PM está fazendo seu trabalho nas ruas, com as incursões, e não podemos aceitar um policial ser morto de forma tão cruel. Queremos que algo seja feito e os culpados paguem por isso. A ASSMAL irá pedir para acompanhar as investigações e cobrar providências sobre o caso”, disse Ataíde.
O velório do militar acontece na residência da família e o sepultamento está previsto para as 17 horas, no cemitério de Santa Luzia do Norte. A Polícia Militar enviou, na manhã desta quinta-feira, 16, uma nota à imprensa, em disse que as circunstâncias do crime estão sendo investigadas e que há a possibilidade de o militar ter sido identificado, o que provocou a reação dos assassinos.