A Polícia apresentou, na tarde desta quinta-feira, 23, mais um acusado de participação no assassinato do sargento Dietmarx José da Silva, de 42 anos, ocorrido em Santa Luzia do Norte. José Bruno dos Santos, conhecido pela alcunha “Morcegão”, 19 anos, se envolveu no crime a partir do momento em que aceitou guardar uma das armas usadas no crime, uma pistola 765.
Segundo o tenente Cletiano Navarro, do Batalhão de Radiopatrulha, a arma encontrada com José Bruno teria sido usada para dar o “tiro fatal” no militar. Policiais do serviço de inteligência da DEIC conseguiram localizar Morcegão em sua residência, no Tabuleiro, onde também estava a pistola.
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À polícia, Morcegão contou que um quinto elemento envolvido no crime, Emerson Justino da Silva, o “Perê”, teria pedido que ele guardasse a arma, mas não teria explicado o que estaria ocorrendo. No entanto, durante entrevista à imprensa, o acusado permaneceu, na maior parte do tempo, calado e garantiu que não sabia do assalto e morte do PM.
O tenente Navarro disse também que Perê deu entrada no Hospital Geral do Estado (HGE) com um ferimento a bala no pé, foi atendido e depois fugiu da unidade. Para o delegado Ronilson Medeiros, o fato representa uma falha grave por parte do hospital, já que tem obrigação de informar à polícia sobre esse tipo de caso.
Questionado sobre quem teria baleado o acusado, Medeiros confessou que a polícia ainda não tem essa informação e que precisa captura-lo para esclarecer o que ocorreu no local. A polícia não descarta a possibilidade de ter se ferido com a própria arma.