Após a empolgação, a tristeza.
O quarteto brasileiro formado por Marcelo Chierighini, Matheus Santana, Bruno Fratus e João de Lucca até melhorou o tempo das eliminatórias (3m13s99), o segundo melhor no geral, mas não foi o suficiente para subir ao pódio do revezamento 4x100m livre do Mundial de esportes aquáticos, em Kazan, na Rússia.
Na disputa, que aconteceu na tarde deste domingo, o time verde e amarelo acabou em quarto, com 3m13s22, e viu a França, de Florent Manaudou, Mehdy Metella, Fabien Gilot e Jeremy Stravius, ganhar a medalha de ouro com 3m10s74.
A prata ficou com a anfitriã Rússia, com 3m11s19 e que fora o time mais rápido nas eliminatórias (3m12s46), e o bronze com a Itália (3m12s53).
Ainda assim, há uma boa perspectiva de futuro visando a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro – o time conseguiu a vaga com seu desempenho em Kazan. Isto porque o quarto lugar foi a segunda melhor colocação do Brasil nesta prova em Mundiais, igualando Roma-2009 – a melhor foi o bronze em Roma-1994 .
Na prova, o quarteto nacional não bateu entre os três melhores em nenhum momento. Primeiro a cair na água, Chierighini nadou a distância em 48s65 (foi o mais lento), Matheus Santana, segundo, em 48s20, Bruno Fratus, terceiro, em 48s08 (foi o mais rápido) e João de Lucca, o quarto, em 48s40.
4x100m livre feminino
Entre as mulheres, o ouro ficou com a Austrália. O quarteto do país venceu a disputa com 3m31s48, novo recorde da prova no Mundial de esportes aquáticos. A prata ficou com a Holanda, com 3m33s67, e o bronze foi apra os Estados Unidos, com 3m34s61.
O time brasileiro sequer se classificou para a final, mas o 11º lugar no geral das eliminatórias serviu para classificar o país para a mesma disputa na Olimpíada, ano que vem – os 12 primeiros colocados se classificavam.