A assistente social Elvira Barreto, destacou nesta quarta-feira (05), durante palestra realizada na Escola Estadual Aurelina Palmeira de Melo para cerca de 200 alunos do 6º, 7º e 8º ano, a importância da sociedade superar a cultura da violência. A ação foi promovida pelo Projeto Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal) reforçando as ações da 2ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, campanha coordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Esta é uma grande oportunidade na qual contribuímos para a construção de uma cultura de paz por meio da orientação desses jovens que são o futuro da sociedade. É de grande importância esta parceria entre a Justiça e à comunidade para conscientizarmos os jovens sobre os problemas da violência”, explicou a assistente social.
De acordo com a gerente do PCJE, Ana Valéria Pitta, neste segundo semestre o programa pretende aumentar sua equipe para continuar orientando as escolas já visitadas. “Após cada palestra, muitos diretores nos procuravam com a esperança de receber um acompanhamento referente aos problemas que a unidade de ensino enfrentava. Passamos a entender que ganhamos um novo papel e, estamos lutando junto ao Poder Judiciário para levar esse serviço a essas instituições”, disse.
Após assistir à palestra, a estudante Kayla Sampaio, do 8º ano, explicou o que entendeu sobre o combate à violência. “Aprendemos que não é certo homens agredirem mulheres e que elas também não têm o direito de agredi-los. Quando existir violência a vítima precisa denunciar”, declarou.
Segundo Marilda Basílio, diretora da Escola Aurelina Palmeira, esse tema vem preocupando a direção de muitas escolas em Maceió. “Percebemos que alguns de nossos alunos pediam ajuda já que a violência doméstica estava sendo sentida na pele por eles. Nós acreditamos que por meio da palestra os estudantes poderão entender melhor como lidar com esse problema”, afirmou.
A 2ª Semana da Justiça pela Paz em Casa, campanha coordenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e busca agilizar o julgamento de ações envolvendo violência contra a mulher, além de ampliar nos Estados a discussão sobre o tema. As ações seguem até o próximo dia 7, em todo país.